Surpreendentemente, parecer paralelo à CPMI é apresentado e "mira" G. Dias


Surpreendentemente, parecer paralelo à CPMI é apresentado e "mira" G. Dias


O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) surpreendeu ao comunicar oficialmente a apresentação de um voto em separado relacionado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. O foco desse parecer alternativo é direcionado para a avaliação de que o governo federal teria a capacidade de evitar a invasão das sedes dos Três Poderes.


O senador destacou que o relatório destaca a omissão, especialmente do General G. Dias, que comandava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no dia dos ataques. Segundo Izalci, provas, câmeras e a quebra do sigilo do celular de G. Dias demonstram que houve omissão por parte do general.


Ele observou: "O nosso relatório é sobre a omissão. O general G. Dias foi omisso. E tem provas, tem as câmaras, tem o sigilo quebrado. Na maior cara de pau, ele abriu mão também do sigilo do celular. Quando foi analisado o sigilo, onde estavam as mensagens? Apagou tudo. Só tinha mensagem a partir de 1º de maio. Se ele não tivesse culpa nenhuma, se ele estivesse tranquilo, ele não teria apagado essas mensagens."


Além de criticar a atuação do General G. Dias, o senador apresentou documentos que, segundo ele, comprovam a falta de ação diante dos alertas recebidos. Izalci argumentou que, desde o dia 6 de janeiro, havia elementos suficientes para o governo se preparar, mas houve erro por parte do governo do Distrito Federal (GDF) e de outros agentes.


"Acho que o GDF errou, vários erraram, mas que poderia ter sido evitado [...] tem lá a comprovação [...]. Nós temos toda a documentação dos alertas. [...] Nós conseguimos trazer o Coronel Saulo [diretor da Abin] aqui, que foi o depoimento mais importante que eu vi na CPMI [...]. O Coronel Saulo disse claramente, mostrou, abriu mão inclusive do sigilo telemático, do celular, onde ele demonstra e mostra todos os alertas feitos desde a sexta-feira. Na sexta-feira, já tinha realmente elementos suficientes para se prepararem para o dia 8 de janeiro", afirmou o senador Izalci Lucas.

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