Na esteira das polêmicas envolvendo nomeações questionáveis no serviço público, o mais recente alvo de críticas é Marcia Westphalen, ex-cabeleireira da ex-presidente Dilma Rousseff, que ocupa um cargo no governo desde abril do ano passado. A nomeação para o posto de coordenadora de viagens e transportes na Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), em Brasília, gerou controvérsias devido ao salário mensal de R$ 11,2 mil que ela recebe.
A notícia da nomeação de Marcia Westphalen foi inicialmente divulgada nas redes sociais, levando a uma onda de questionamentos sobre a justificativa por trás da escolha e a relevância do cargo ocupado. A contratação de pessoas sem uma clara ligação com as funções desempenhadas tem sido alvo frequente de críticas por parte da sociedade e da oposição política.
A nomeação de ex-cabeleireiros ou profissionais de áreas não relacionadas ao serviço público para cargos em instituições governamentais não é uma novidade na política brasileira. No entanto, a revelação de salários consideráveis para tais cargos tem acirrado os ânimos e levado a um aumento da pressão por transparência e critérios mais rigorosos na seleção de funcionários públicos.