O renomado publicitário Marco Angeli lançou duras críticas à figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que ele é um "subproduto de um sistema podre e corrupto". Em sua análise, Angeli destaca o papel da mídia brasileira, em especial da Rede Globo, na construção da imagem e da ascensão política de Lula.
Segundo Angeli, sem o apoio e a cobertura favorável da Rede Globo ao longo dos anos, Lula não teria alcançado o status político que conquistou. Ele argumenta que a manipulação da informação por parte da mídia contribuiu para construir uma narrativa em torno de Lula, elevando-o de um simples sindicalista a uma figura política de destaque nacional.
Angeli critica a postura da mídia em desinformar, mentir e manipular a opinião pública, alimentando o fenômeno político que ele chama de "excrescência" representada por Lula. Ele ressalta que, sem o respaldo da mídia, Lula teria permanecido na obscuridade, como muitos outros sindicalistas de sua época.
No entanto, Angeli reconhece a astúcia política de Lula, destacando sua habilidade em se colocar como defensor do povo enquanto mantinha alianças com setores detentores do poder. Para o publicitário, essa estratégia foi fundamental para a ascensão política de Lula, permitindo-lhe conquistar apoio popular e consolidar sua influência no cenário político brasileiro.
As declarações de Marco Angeli refletem um debate em curso na sociedade brasileira sobre o papel da mídia na construção e na manipulação da imagem de figuras políticas. A crítica à influência da mídia no processo político levanta questões importantes sobre a liberdade de imprensa, a transparência e a responsabilidade dos veículos de comunicação na cobertura dos assuntos de interesse público.
Diante disso, a análise de Angeli ressalta a necessidade de um jornalismo independente e ético, capaz de informar de forma imparcial e objetiva, sem favorecer interesses políticos ou econômicos. O debate sobre a influência da mídia na política brasileira continua a ser um tema relevante e atual, exigindo uma reflexão crítica por parte da sociedade e dos próprios meios de comunicação sobre seu papel e sua responsabilidade na construção da democracia e na garantia dos direitos dos cidadãos.