Justiça Eleitoral pode caçar mandato de Deputada Federal do PT por abuso de poder Econômico

Deputada Federal do PT na Mira da Justiça Eleitoral por Abuso de Poder Econômico


A jovem deputada federal Camila Jara Marzochi, do Partido dos Trabalhadores (PT), enfrenta uma batalha legal após ser acusada de abuso do poder econômico. A parlamentar, de apenas 29 anos, e atual pré-candidata do partido à prefeitura de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, está sendo investigada pela Justiça Eleitoral por suposta propaganda eleitoral paga na internet após o prazo permitido por lei e gastos irregulares para impulsionar suas publicações nas redes sociais Facebook e Instagram.


As acusações contra a deputada apontam para uma utilização indevida dos meios de comunicação e um abuso do poder econômico visando obter vantagens sobre os demais concorrentes. Os relatórios processuais compilados apresentam evidências incriminadoras que sugerem uma violação flagrante das normas eleitorais.


O relator do processo é o vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), desembargador Carlos Eduardo Contar, conhecido por sua postura rigorosa nessas análises. O caso está previsto para ser julgado já em março, sinalizando uma rápida resposta da Justiça Eleitoral diante das irregularidades apontadas.


De acordo com os relatórios processuais, a deputada divulgou 36 anúncios de propaganda eleitoral paga na internet em 1º de outubro de 2022, véspera do primeiro turno das eleições. Esses anúncios tinham o potencial de atingir cerca de 2 milhões de pessoas, sendo 1,9 milhão no Estado de Mato Grosso do Sul. O problema reside no fato de que esse impulsionamento ocorreu após o encerramento do prazo permitido pela legislação eleitoral, enquanto outros candidatos já haviam encerrado suas propagandas pagas na internet.


O relatório processual do TRE ressalta que o impulsionamento de propaganda eleitoral paga nas redes sociais da deputada continuou até o dia 02 de outubro de 2022, data do primeiro turno das eleições, configurando um possível crime eleitoral. Se condenada, a deputada enfrenta a possibilidade de cassação de seu mandato e inelegibilidade por oito anos, o que poderia significar um golpe significativo para sua carreira política e para o PT.


Diante dessas acusações, a deputada enfrenta uma situação delicada e precisa se defender vigorosamente diante da Justiça Eleitoral. Enquanto isso, a população de Mato Grosso do Sul aguarda ansiosamente o desfecho desse processo, que promete ter repercussões importantes no cenário político local e nacional.

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