Novo entrará com notícia-crime contra Lula após ataque a Israel


Durante uma entrevista coletiva após a participação na 37ª Cúpula de Chefes de Estado e Governo da União Africana, realizada em Adis Abeba, na Etiópia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que não estava atualizado sobre a situação na Venezuela. Ele foi questionado sobre a expulsão de agentes do escritório de Direitos Humanos da ONU no país sul-americano.


Lula afirmou: "Não tenho informações do que está acontecendo na Venezuela, a briga da Venezuela com a ONU." Ele prometeu fornecer uma resposta mais precisa após retornar ao Brasil e se reunir com sua equipe de política externa.


Em contraste com a posição de Lula, países como Uruguai, Argentina, Costa Rica, Equador e Paraguai expressaram "profunda preocupação" com a suspensão das atividades do escritório da ONU na Venezuela.


A crise se intensificou quando o chanceler venezuelano, Yvan Gil, anunciou a suspensão das atividades do gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos no país e ordenou a saída de seus funcionários em resposta a um comunicado da entidade da ONU que manifestou preocupação com a detenção da ativista venezuelana Rocío San Miguel, crítica do presidente Nicolás Maduro e acusada de terrorismo.


As acusações do governo venezuelano contra opositores são frequentes, incluindo alegações de planejamento de golpes e conspirações para assassinar Maduro, que são negadas pelos partidos da oposição.

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