Tenente-coronel do Exército desmaia ao ser alvo de operação da PF
Uma cena dramática marcou a megaoperação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira. Um tenente-coronel do Exército, Guilherme Marques de Almeida, que comanda o 1º Batalhão de Operações Psicológicas, com sede em Goiânia, desmaiou ao receber os policiais federais que cumpriam o mandado expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O tenente-coronel Almeida é um dos alvos da operação por suspeita de contribuir com as ações que resultaram na tentativa de golpe de estado ocorrida em 8 de janeiro. Ao ser surpreendido pela polícia em sua residência, o oficial precisou ser socorrido às pressas devido ao desmaio.
Contudo, de acordo com informações de uma fonte próxima à operação, o oficial logo se recuperou e até colaborou com as buscas realizadas pela PF em sua residência. O Batalhão de Operações Psicológicas, ao qual o tenente-coronel Almeida está vinculado, faz parte do Comando de Operações Especiais do Exército.
O tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida assumiu o comando da unidade no início deste ano, e sua participação como alvo dessa operação reforça a amplitude das investigações em curso. A megaoperação deflagrada pela Polícia Federal visa desmantelar uma suposta organização criminosa envolvida em atos antidemocráticos e na tentativa de golpe de estado.
A presença de um oficial do Exército entre os alvos da operação ressalta a complexidade e a seriedade das investigações, bem como a importância de se preservar o Estado Democrático de Direito e combater quaisquer tentativas de subversão da ordem constitucional.
O desmaio do tenente-coronel Almeida diante da presença dos policiais federais evidencia a tensão e o impacto emocional gerado pela ação da PF. A operação continua em andamento, e novos desdobramentos são aguardados nas próximas horas.
O Brasil acompanha com atenção os desdobramentos dessa operação, que revela a importância das instituições democráticas na defesa das liberdades individuais e na garantia da ordem constitucional. A Polícia Federal segue firme em seu compromisso de investigar e combater quaisquer ameaças à democracia e ao Estado de Direito.