GRAVÍSSIMO! Operações atípicas na Petrobras levantam suspeita de “crime”


Suspeita de crime em operações atípicas na Petrobras levanta preocupações sobre uso de informação privilegiada


A Petrobras, uma das maiores empresas do Brasil, está novamente no centro das atenções devido a operações atípicas que levantam suspeitas de crime. Segundo informações divulgadas pela BM&C News, negociações incomuns envolvendo opções da Petrobras, no valor de R$ 7 milhões, ocorreram durante o pregão de quinta-feira (29 de fevereiro).


As negociações envolveram apostas na queda do preço das ações da Petrobras e aconteceram poucas horas antes de uma entrevista do presidente da empresa, Jean Paul Prates. Na entrevista, Prates anunciou uma mudança significativa no planejamento estratégico da Petrobras, com foco em investimentos em energia renovável e a expectativa de redução nos dividendos distribuídos aos acionistas, o que provocou uma queda de mais de 5% no valor de mercado das ações da empresa durante a sessão.


Essa rápida queda nas ações resultou em lucros exorbitantes de mais de 200% para aqueles que haviam realizado as operações atípicas com opções de venda (puts) antes da entrevista de Prates, levantando a suspeita de uso de informação privilegiada, o que configura crime.


A questão central agora é identificar quem realizou essas operações de venda de opções da Petrobras no dia em questão e se houve alguma irregularidade ou manipulação de mercado. A necessidade de investigação é urgente, especialmente considerando o histórico de escândalos e corrupção que envolveram a Petrobras no passado.


Além disso, a estatal enfrenta outro escândalo, conforme relata a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo. Uma sindicância interna da Petrobras está investigando um contrato que poderia resultar em um prejuízo de R$ 500 milhões para a companhia. A investigação apura se o diretor responsável pelas negociações, William França, teria cogitado simular uma greve nas unidades de fertilizantes da Unigel para forçar a assinatura do contrato.


De acordo com as informações, o diretor teria sugerido a simulação de uma greve para pressionar pela assinatura do contrato, alegando que o não fechamento do acordo poderia levar ao fechamento das fábricas e desencadear uma reação sindical e um movimento grevista na petroleira. O contrato, segundo técnicos da Petrobras e do Tribunal de Contas da União (TCU), poderia resultar em um prejuízo de quase meio bilhão de reais em oito meses.


Diante dessas revelações, fica evidente a necessidade de uma investigação rigorosa e transparente para apurar todas as possíveis irregularidades e crimes envolvendo a Petrobras. O Brasil não pode tolerar a repetição de escândalos que prejudicam não apenas a empresa, mas também a economia do país como um todo. A população exige transparência e responsabilização dos envolvidos para garantir a integridade do sistema financeiro e a confiança dos investidores.

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