Míriam Leitão passa vergonha ao opinar sobre as eleições Americanas


Suprema Corte dos EUA Beneficia Trump: Críticas de Míriam Leitão à Decisão e Paralelos com o Brasil


Na terça-feira (5), a jornalista Míriam Leitão trouxe à tona sua crítica contundente sobre uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que favoreceu o ex-presidente Donald Trump. A corte determinou que Trump poderia concorrer novamente nas eleições presidenciais do Colorado, estabelecendo que os estados não têm autoridade para rejeitar candidatos sob a alegação de envolvimento em rebelião ou insurreição contra os EUA.


Leitão expressou preocupação com a aparente fragilidade da democracia norte-americana diante da lenta reação das instituições em conter Trump, que incitou seus seguidores a invadir o Capitólio em janeiro de 2021, em protesto contra os resultados eleitorais. Ela destacou a Superterça, um marco crucial nas primárias para as eleições presidenciais de novembro, e fez paralelos com o Brasil, mencionando a inelegibilidade de Jair Bolsonaro declarada pelo Tribunal Superior Eleitoral em 2023.


Enquanto nos EUA Trump avança na disputa, conquistando uma vitória avassaladora nas primárias republicanas da Superterça, com 764 delegados contra os 43 de Nikki Haley, no Brasil, Bolsonaro enfrenta as consequências de suas ações. Leitão ressaltou que as instituições brasileiras responderam mais rapidamente à tentativa de minar a democracia por parte de Bolsonaro, que foi declarado inelegível desde o início do julgamento.


Trump declarou que os resultados das primárias em 15 dos 50 estados norte-americanos são conclusivos e o posicionam como o candidato mais adequado para representar o partido republicano nas eleições de novembro. Enquanto isso, as críticas de Leitão ecoam preocupações sobre a integridade do sistema democrático dos EUA e a rapidez das instituições em lidar com desafios à sua estabilidade.


A decisão da Suprema Corte dos EUA desencadeou um intenso debate sobre a independência do poder judiciário e seu papel na proteção da democracia. Enquanto alguns argumentam que a decisão é uma salvaguarda dos direitos dos candidatos e eleitores, outros temem que possa abrir precedentes perigosos para futuras interferências nas eleições e no processo democrático.


As comparações feitas por Leitão entre os casos de Trump nos EUA e Bolsonaro no Brasil destacam as diferenças no tempo de resposta das instituições judiciais a ameaças à democracia. Enquanto no Brasil as ações contra Bolsonaro foram tratadas rapidamente e com solidez, nos EUA, Trump continua a avançar politicamente, apesar das controvérsias que cercam sua presidência e sua conduta pós-eleitoral.


À medida que as eleições nos EUA se aproximam, o debate sobre a saúde da democracia norte-americana e o papel das instituições na defesa de seus princípios fundamentais continuará a ser um tema central. Enquanto isso, no Brasil, o processo judicial contra Bolsonaro serve como um lembrete dos perigos enfrentados pelas democracias em todo o mundo e da importância de uma resposta rápida e eficaz às ameaças à sua integridade.

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