Wajngarten após relatório da ONU: “Para Lula, Israel é o vilão”


EXCLUSIVO: Relatório da ONU aponta indícios de violência sexual cometida pelo Hamas durante ataques em Israel


O advogado e ex-secretário de Comunicação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, causou alvoroço nas redes sociais ao manifestar suas opiniões sobre o recente relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), que sugere a possibilidade de violência sexual perpetrada pelo grupo terrorista Hamas durante os ataques ocorridos em Israel, em outubro de 2023. Embora não tenha mencionado diretamente a ONU em seu pronunciamento, Wajngarten aproveitou para criticar o governo do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por suas declarações sobre o conflito entre Israel e o Hamas.


Em seu post no Twitter, Wajngarten escreveu: "Para surpresa de ZERO pessoas, resta evidente que vítimas e reféns do Hamas foram submetidas a: estupro; tortura sexual; estupro coletivo; necrofilia. Ainda há evidencias de que a violência sexual persiste com os reféns. Para o governo Lula Israel é o vilão. É inadmissível."


As declarações de Wajngarten ecoaram em meio à divulgação do relatório da ONU, que aponta indícios de violência sexual cometida pelo Hamas durante os ataques em Israel. Segundo especialistas da organização, há "motivos razoáveis" para acreditar que o grupo terrorista tenha praticado estupro, tortura sexual e outros tratamentos cruéis e desumanos contra mulheres durante os ataques.


O documento, que possui 24 páginas, foi produzido pela equipe liderada por Pramila Patten, enviada especial da ONU para violência sexual em conflitos. Patten realizou uma visita a Israel e à Cisjordânia entre os dias 29 de janeiro e 14 de fevereiro para coletar informações sobre violência sexual relacionada aos ataques do Hamas.


De acordo com o relatório, foram reunidas informações circunstanciais críveis que indicam algumas formas de violência sexual, incluindo mutilação genital, tortura sexual e tratamento cruel, desumano e degradante. A equipe de Patten não teve acesso direto às vítimas de violência sexual, mas realizou 33 reuniões com instituições israelenses e entrevistou 34 pessoas, incluindo sobreviventes e testemunhas dos ataques.


Patten destacou que há "motivos razoáveis" para acreditar que a violência sexual pode estar em curso, especialmente entre os reféns levados para Gaza. Ela ressaltou que vários corpos, principalmente de mulheres, foram recuperados com mãos amarradas e sinais de violência.


Diante dessas revelações, surgiram críticas e debates acalorados nas redes sociais, com diferentes interpretações sobre o papel do Hamas e a responsabilidade do governo brasileiro em relação ao conflito entre Israel e Palestina. Enquanto alguns apoiaram as declarações de Wajngarten e a atuação da ONU na denúncia da violência sexual, outros questionaram a imparcialidade das investigações e levantaram dúvidas sobre a veracidade dos relatórios.


Diante desse contexto, espera-se que as autoridades internacionais e os órgãos de direitos humanos continuem acompanhando de perto a situação e adotando medidas para garantir a proteção das vítimas e a responsabilização dos perpetradores de violência sexual em conflitos armados.

Postagem Anterior Próxima Postagem