O general Tomás Paiva, atual comandante do Exército, optou por manter o silêncio em relação aos ataques proferidos pelo pastor Silas Malafaia durante a manifestação popular ocorrida em Copacabana no dia 21 de abril.
Desconfortavelmente, o general tentou minimizar as declarações de Malafaia e, de maneira surpreendente, chegou a tratá-las como uma "brincadeira".
Durante o evento, Malafaia, que também organizou a manifestação, fez discursos incisivos e exigiu a renúncia dos três comandantes das Forças Armadas - Marcos Olsen, da Marinha; Tomás Paiva, do Exército; e Marcelo Damasceno, da Aeronáutica.
É evidente que as palavras de Malafaia não foram proferidas em tom de brincadeira, tampouco como uma piada.
Por outro lado, o general Tomás Paiva pareceu ser a própria piada, ao optar por não responder aos ataques do pastor durante o evento.
A postura do comandante do Exército gerou críticas e questionamentos sobre a sua capacidade de liderança e de enfrentamento de situações desafiadoras.
Diversos setores da sociedade manifestaram perplexidade diante do silêncio do general diante das acusações de Malafaia, consideradas graves e sem precedentes.
Diante desse episódio, aumentam os questionamentos sobre a relação entre as Forças Armadas e setores políticos e religiosos do país, bem como sobre a postura dos líderes militares diante de críticas públicas.
Até o momento, o comandante do Exército não emitiu qualquer declaração sobre o assunto, mantendo-se em silêncio diante das críticas de Malafaia e da perplexidade da população.
O caso reforça a importância do diálogo e da transparência entre as instituições civis e militares, além de colocar em xeque a postura dos líderes militares diante de situações controversas e desafiadoras para a democracia brasileira.