Enquanto o jornalista entrevistava um dos responsáveis pela organização do abrigo, voluntários começaram a gritar contra a Globo. "Globo lixo! Globo lixo!", repetia o coro, em um protesto que pegou todos de surpresa. O barulho foi tão intenso que o repórter teve que interromper a entrevista e devolver para os âncoras do estúdio, deixando-os sem jeito diante da situação inesperada.
O incidente destacou a polarização política e social que tem permeado o cenário midiático brasileiro, com manifestações públicas contra grandes redes de televisão e seus respectivos posicionamentos. Enquanto a RBS, afiliada da Globo, tentava conduzir uma cobertura jornalística sobre um tema de interesse público, os protestos dos voluntários demonstraram um descontentamento generalizado com a emissora.
Enquanto isso, outras questões de grande relevância continuam a demandar atenção no Rio Grande do Sul. Segundo informações do G1, o número de vítimas fatais na tragédia no estado ultrapassou 130 pessoas. O nível do rio Guaíba atingiu o menor patamar desde o início do temporal, trazendo algum alívio, mas o alerta persiste devido a uma nova frente fria que pode atingir a região, agravando ainda mais a situação.
A tragédia no Rio Grande do Sul ressalta a importância da cobertura jornalística precisa e imparcial para informar a população sobre eventos críticos e fornecer orientações sobre medidas de segurança. No entanto, eventos como os protestos contra a Globo durante o 'Jornal do Almoço' destacam os desafios enfrentados pelos veículos de comunicação para manter a objetividade e a credibilidade em meio a um clima de divisão e polarização.