Daniela Lima é criticada por dizer que a expressão “civil salva civil” é eixo de fake news ( ver o vídeo)

 A jornalista Daniela Lima, conhecida por seu trabalho na GloboNews, tornou-se alvo de críticas intensas nas redes sociais nesta sexta-feira (10), após expressar sua opinião sobre vídeos que mostram voluntários salvando vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Em um comentário controverso, Lima sugeriu que tais vídeos eram falsos ou estavam fora de contexto, insinuando que a "extrema-direita" estaria por trás dessas publicações para desacreditar a eficiência do Estado e criticar as Forças Armadas.


As declarações de Lima provocaram uma reação imediata nas redes sociais, com muitos internautas expressando indignação e apresentando evidências dos esforços significativos dos civis no auxílio às vítimas das enchentes. Fotos e vídeos de civis prestando socorro, recebendo e distribuindo donativos, administrando abrigos e resgatando pessoas ilhadas inundaram as redes sociais, contradizendo a narrativa sugerida pela jornalista.


Citando supostos "especialistas", Daniela Lima delineou três eixos principais supostamente usados para disseminar notícias falsas sobre o trabalho de resgate nas áreas afetadas. O primeiro eixo seria a ideia de que o Estado não está presente nas operações de resgate, seguido pela alegação de que o Estado estaria atrapalhando os esforços de socorro. Essas afirmações, segundo Lima, estariam sendo difundidas por meio de vídeos falsos ou descontextualizados, alimentando uma narrativa negativa sobre a atuação do governo.


Entretanto, a reação dos internautas mostrou uma realidade diferente, com inúmeros relatos e registros visuais do engajamento da população civil nas operações de resgate e assistência às vítimas das enchentes. Muitos destacaram a solidariedade e o esforço conjunto dos cidadãos, independentemente da intervenção do Estado.


O debate em torno das declarações de Daniela Lima levanta questões sobre a responsabilidade dos jornalistas ao abordar assuntos sensíveis e a importância de uma cobertura equilibrada e precisa dos eventos. Enquanto alguns defendem a liberdade de expressão da jornalista, outros argumentam que suas declarações desconsideraram os esforços da sociedade civil e minimizaram a gravidade da situação enfrentada pelas vítimas das enchentes.


Em meio às críticas, a discussão sobre o papel da mídia e o fenômeno das notícias falsas continua sendo um tema relevante, destacando a necessidade de um maior escrutínio sobre a veracidade das informações divulgadas e a responsabilidade dos veículos de comunicação na formação da opinião pública.


Enquanto isso, as operações de resgate e assistência no Rio Grande do Sul continuam, com a mobilização tanto de órgãos governamentais quanto da sociedade civil, em um esforço conjunto para mitigar os danos causados pelas enchentes e apoiar aqueles que foram afetados pela tragédia.

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