Exclusivo: Profª cancelada critica ‘todes’ e ‘obrigade’

Na sexta-feira, 31 de maio, o Pleno.News teve uma entrevista exclusiva com Natália Faccini, uma jovem professora de 29 anos que recentemente foi alvo de cancelamento nas redes sociais. A polêmica começou quando ela explicou uma regra simples de português: que meninos dizem "obrigado" e meninas dizem "obrigada". Essa explicação, parte do ensino fundamental, foi questionada por grupos políticos ligados à ideologia de gênero.


Em sua defesa, Natália afirmou que sua intenção nunca foi ofender ninguém, mas sim ensinar gramática, respeitando a concordância nominal. Ela explicou: "Eu falo 'obrigada' porque sou mulher, você fala 'obrigado' porque é homem, certo?". No entanto, após o vídeo viralizar, Natália recebeu uma enxurrada de mensagens de ódio, o que a levou a evitar ler os comentários para proteger sua saúde emocional.


A professora, que leciona em duas escolas, uma particular e outra pública, destacou que na instituição privada, de orientação cristã, ela tem mais liberdade para expressar sua fé. Por outro lado, na escola pública, essa liberdade é limitada. Quanto ao uso de pronomes neutros, como "amigues" e "alunes", Natália argumentou que isso apenas complica a gramática da língua portuguesa, sem agregar valor.


Após o episódio de cancelamento, Natália recebeu um apoio surpreendente, inclusive da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que compartilhou o caso em suas redes sociais e pediu aos seguidores que apoiassem a educadora. Com o apoio de Michelle, o número de seguidores de Natália no Instagram mais que dobrou em menos de 48 horas, alcançando mais de 85 mil seguidores.


Mesmo diante das adversidades, Natália reafirmou seu compromisso com a educação, agora com ainda mais projeção e reconhecimento. Ela agradeceu as mensagens positivas de apoio e afirmou que continuará sua missão educativa com dedicação e empenho.


Essa história reflete não apenas o debate sobre gênero e linguagem, mas também o poder das redes sociais em amplificar vozes e promover mudanças. O caso de Natália destaca a importância do apoio mútuo e da defesa dos valores que acreditamos.
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