A controvérsia eclodiu quando Lipeles, através de uma ação coletiva, argumentou que os espectadores foram submetidos a conteúdo sexualmente explícito sem prévia notificação. Segundo informações do site TMZ, ele sustenta que a apresentação continha simulações de atos sexuais, incluindo sexo oral e masturbação, além de referências a práticas de Bondage, Disciplina, Sadismo e Masoquismo (BDSM).
Alega-se ainda que a performance começou com mais de uma hora e meia de atraso e que Madonna deixou de interpretar algumas músicas. Outro ponto levantado no processo é a condição do local do show, com o ar-condicionado desligado, causando desconforto e até mesmo problemas de saúde para os presentes.
Um aspecto particularmente perturbador destacado por Lipeles foi a suposta sugestão de Madonna para que os fãs presentes tirassem suas roupas em resposta às queixas sobre o calor. Essa ação, segundo o autor da ação judicial, demonstrou uma insensibilidade flagrante às condições adversas enfrentadas pelo público.
A adição de Anitta à performance já provocadora de Madonna adicionou uma nova camada de controvérsia ao evento. A simulação de uma cena de sexo oral entre as duas artistas durante o show no Rio de Janeiro causou um alvoroço entre os espectadores e nas mídias sociais. Antes disso, Madonna já havia feito comentários provocativos, expressando gratidão por aprender a "pagar boquete".
Diante dessas alegações, o caso promete gerar debates acalorados sobre a liberdade artística versus a responsabilidade em relação ao público. Enquanto alguns argumentam que os shows de Madonna sempre foram marcados por sua natureza provocativa e transgressora, outros apoiam a posição de Lipeles, enfatizando a importância da informação prévia sobre o conteúdo dos eventos.
Até o momento, Madonna não se pronunciou publicamente sobre o processo. No entanto, espera-se que sua equipe jurídica entre em ação para lidar com essa controvérsia em andamento. Enquanto isso, o público aguarda ansiosamente por desdobramentos adicionais nessa batalha legal que coloca em questão os limites entre arte, entretenimento e responsabilidade social.