Uma bomba informativa sacudiu o Palácio do Planalto nesta semana, com a matéria da renomada jornalista Andreza Matais, colunista do Uol, trazendo à tona uma série de revelações preocupantes sobre a gestão ambiental do governo federal. A reportagem, que traz à tona a ineficácia do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), lançado tardiamente e operando de forma quase nula desde então, expõe um quadro de descaso que coloca em xeque as promessas de campanha do presidente.
Desde a posse, o governo federal realizou apenas uma reunião do CIM, órgão vital na governança climática brasileira, anunciado pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Esta única reunião, realizada em setembro de 2023 e contando com a presença de apenas nove ministros, evidencia um descompromisso alarmante com a pauta ambiental.
Ao escancarar esses fatos, a matéria de Matais joga luz sobre uma série de contradições e falhas na gestão ambiental do governo. Por um lado, há críticas ao antecessor Jair Bolsonaro por deixar o comitê inoperante, mas na prática, a atual gestão seguiu o mesmo caminho, realizando apenas uma reunião desde então e deixando de cumprir com as outras duas programadas, mesmo diante de desastres ambientais como o ocorrido no Rio Grande do Sul.
A situação se agrava quando se constata que, mesmo após nove meses, o governo conseguiu criar apenas grupos de trabalho que até o momento não apresentaram nenhuma proposta concreta. Isso levanta questionamentos sobre a real intenção do governo em lidar com as questões ambientais que afetam não só o país, mas todo o planeta.
Diante desse cenário de inércia governamental, a sociedade civil se mostra mobilizada e preocupada com os rumos do meio ambiente. A falta de ação efetiva por parte do governo coloca em risco não apenas a biodiversidade e os recursos naturais, mas também a qualidade de vida das futuras gerações.
É preciso que as autoridades se posicionem de forma transparente e comprometida com a proteção do meio ambiente, adotando medidas concretas para enfrentar os desafios climáticos que se apresentam. Caso contrário, as consequências desse descaso poderão ser irreversíveis.
Diante desse contexto, a pressão da sociedade civil se torna fundamental para cobrar das autoridades medidas efetivas em prol da preservação ambiental. É necessário que haja uma resposta à altura da gravidade da situação, pois o futuro do planeta está em jogo.