A ação, sob relatoria da ministra Cármen Lúcia, será apreciada pelo plenário do STF de forma virtual, permitindo que os ministros emitam seus votos entre os dias 10 e 17 de maio. Bolsonaro acusa Janones de calúnia e injúria devido a declarações que, segundo ele, feriram sua honra. Em 2023, o deputado referiu-se ao ex-presidente como "assassino", "miliciano", "ladrão de joias", "ladrãozinho de joias" e "bandido fujão".
A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se a favor de que o STF receba a queixa-crime, argumentando que Janones, "em tese", ultrapassou os limites da liberdade de expressão. "O contexto parece completamente estranho ao debate político", afirmou o vice-procurador-geral da República Hindenburgo Chateaubriand Filho em parecer.
Por sua vez, a defesa de Janones sustenta que as afirmações feitas eram genéricas e de cunho abstrato, uma vez que o nome de Bolsonaro não foi mencionado expressamente nos posts. Além disso, busca amparo na tese de que o parlamentar estaria protegido pela imunidade do cargo.
Esse embate judicial promete chamar a atenção da mídia e da opinião pública, dado o contexto político e as personalidades envolvidas. A decisão do STF poderá ter desdobramentos significativos não apenas para os protagonistas diretos, mas também para o cenário político nacional como um todo.
Enquanto isso, a sociedade brasileira aguarda ansiosamente para saber qual será o desfecho desse caso, que coloca em debate não apenas questões jurídicas, mas também éticas e morais. O resultado do julgamento do STF certamente influenciará o panorama político do país e poderá estabelecer precedentes importantes para casos futuros envolvendo liberdade de expressão e responsabilidade civil.