Multidão grita ‘Supremo é o povo’, chama Alexandre de Moraes de ‘assass**’ e exige saída de Lula


No último sábado, a Avenida Paulista se transformou em palco de uma manifestação histórica, onde milhares de brasileiros se reuniram para exigir justiça e liberdade. O clamor popular ecoava pelos prédios e ruas adjacentes, ecoando demandas por mudança e respeito aos direitos fundamentais.


O estopim para o movimento foi a convocação pelo impeachment do ex-presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Os manifestantes, de forma espontânea e fervorosa, expressaram sua indignação, entoando palavras de ordem que ecoaram por toda a avenida.


Entre os alvos da revolta popular, destacaram-se Lula, Alexandre de Moraes e Rodrigo Pacheco, cujos nomes foram proferidos em meio a uma enxurrada de vozes exigindo sua saída do poder. Especificamente em relação ao ministro Alexandre de Moraes, os gritos de "fora, Xandinho" e "Supremo é o povo" ressoaram, demonstrando o descontentamento com suas ações recentes.


O evento, entretanto, não foi apenas um momento de protesto. Revelou-se uma manifestação de desespero e repúdio às ações autoritárias que têm assolado o país. Mais de 2 mil pessoas foram detidas sob as ordens do ministro Alexandre de Moraes, em colaboração com o Exército brasileiro, em uma clara violação dos direitos humanos e do devido processo legal.


Centenas desses detidos foram submetidos a meses de encarceramento injusto, liberados apenas sob condições cautelares extremas e arbitrárias, que ultrapassam as impostas a condenados por crimes graves. A morte de Clériston Pereira da Cunha sob custódia do Estado é uma trágica ilustração das consequências desumanas dessas medidas.


Enquanto isso, figuras proeminentes do governo Lula, como o general G. Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, permanecem intocáveis, apesar de evidências de sua participação nos eventos de 8 de janeiro. A falta de ação em relação a esses indivíduos contrasta fortemente com a repressão implacável dirigida contra aqueles que se opõem ao status quo.


Os defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro e aqueles que divergem da narrativa dominante têm sido alvos de perseguição por parte do Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no STF, o ex-corregedor do TSE, Luís Felipe Salomão, iniciou seu próprio inquérito administrativo, resultando no confisco das receitas de sites e canais conservadores, como a Folha Política.


A medida draconiana de bloquear a receita de mais de 20 meses do trabalho desses veículos de mídia conservadora foi tomada com o apoio dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, em uma clara violação da liberdade de imprensa e expressão.


Enquanto os cidadãos comuns enfrentam medidas abusivas e arbitrárias, as autoridades parecem estar acima da lei, imunes às consequências de suas ações. Essa disparidade no tratamento das partes envolvidas é um sintoma alarmante do estado atual da democracia brasileira, que clama por reforma e justiça verdadeira.


A manifestação na Avenida Paulista não foi apenas um evento isolado; foi um grito coletivo por justiça, liberdade e responsabilidade. Os brasileiros demonstraram sua determinação em resistir à opressão e lutar por um futuro mais justo e igualitário, onde todos sejam tratados com dignidade e respeito. Resta agora às autoridades ouvir esse clamor e agir em conformidade, antes que seja tarde demais.
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