Na tarde desta quarta-feira (12), durante uma sessão crucial no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes fez uma brincadeira inesperada ao comentar a alcunha de "comunista" pela qual é chamado. Em meio ao julgamento de uma ação contra dispositivos de leis que tratam da correção dos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Moraes aproveitou o que denominou como "momento socialista do plenário" para fazer um comentário irônico sobre a situação.
“Aproveitando até esse momento socialista do plenário, eu, depois de muito tempo sendo chamado como único comunista desta Suprema Corte, hoje me sinto reconfortado aqui”, declarou Moraes, arrancando risadas dos presentes e demonstrando descontração em um ambiente por vezes tenso e formal.
A ironia do ministro não passou despercebida pelos seus colegas de tribunal, que também entraram na brincadeira, tornando o clima da sessão mais leve e descontraído. Esses momentos de humor são raros no ambiente do STF, conhecido por suas discussões complexas e debates jurídicos intensos.
Ao longo do julgamento, que trata da correção dos depósitos do FGTS pela Taxa Referencial (TR), Moraes e outros ministros discutiram diversos aspectos técnicos e jurídicos do caso. No entanto, a leveza proporcionada pelo comentário do ministro trouxe um respiro bem-vindo aos presentes, mostrando que, mesmo em meio a debates sérios, é possível encontrar momentos de descontração e humanidade.
A alcunha de "comunista" atribuída a Moraes não é novidade e já foi mencionada anteriormente por seus críticos. No entanto, ao fazer uma brincadeira com o termo, o ministro demonstrou não levar a sério as acusações e, ao contrário, mostrou-se confortável com sua posição no tribunal.
Essa não é a primeira vez que o STF é palco de momentos descontraídos. Em meio a debates acalorados e decisões que afetam diretamente a vida dos brasileiros, é importante lembrar que os ministros são, antes de tudo, seres humanos, passíveis de sentimentos e emoções.
A sessão de hoje no STF certamente ficará marcada não apenas pela importância do julgamento em questão, mas também pela leveza proporcionada pelo humor de Alexandre de Moraes e seus colegas. Em um país onde a política muitas vezes é vista com seriedade excessiva, momentos como esse servem para humanizar os protagonistas das decisões que moldam o futuro da nação.
Enquanto o julgamento segue seu curso e os ministros continuam a debater os pontos em questão, fica o registro de que, mesmo nos momentos mais sérios, é possível encontrar motivos para sorrir e lembrar que, no fim do dia, somos todos apenas pessoas tentando fazer o melhor que podemos. E, quem sabe, na próxima sessão do STF, possamos esperar por mais momentos de leveza e descontração que nos ajudem a enfrentar os desafios que estão por vir.