Avenida Clezão é inaugurada e impeachment de Moraes é clamado nas ruas (veja o vídeo)


No último sábado, a cidade de São Paulo testemunhou um evento marcante que misturou homenagem e protesto, com um discurso apaixonado do advogado Ezequiel Silveira da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (ASFAV). A cerimônia foi dedicada a Clériston Pereira da Cunha, conhecido carinhosamente como Clezão, cuja morte em circunstâncias controversas ainda ecoa nos corredores da justiça brasileira.


Clezão se tornou um símbolo na luta pela liberdade, não apenas por sua própria história, mas também por seu papel na complexa teia de eventos que ficaram conhecidos como o "caso 8 de janeiro". Sua morte na prisão trouxe à tona questões profundas sobre direitos humanos e justiça no Brasil contemporâneo.


O advogado Ezequiel Silveira, conhecido por sua defesa apaixonada dos "presos políticos", não poupou palavras ao discursar sobre Clezão. Em um momento emocionante, ele destacou o sacrifício feito por Clezão em nome da liberdade dos brasileiros:


"A gente vive no meio de pessoas, muitas, que são covardes, que não têm coragem de fazer um mínimo de sacrifício pela sua família, pela sua pátria. Mas ele fez o maior sacrifício possível, que foi entregar a própria vida em favor da nação."


Essas palavras ressoaram entre os presentes, incluindo membros da família de Clezão e apoiadores da ASFAV. O discurso não foi apenas uma celebração da vida de Clezão, mas também um chamado à ação para que sua memória não seja esquecida.


Ezequiel Silveira também fez promessas firmes durante seu discurso, reiterando o compromisso da ASFAV em lutar pela anistia de todos os réus do caso 8 de janeiro. Além disso, ele mencionou um objetivo polêmico e ambicioso: tirar o ministro Alexandre de Moraes de seu cargo e levá-lo à justiça, uma declaração que provocou reações intensas entre os presentes e além.


O evento contou com a presença de figuras políticas proeminentes, incluindo o deputado Marcel Van Hattem, que divulgou um vídeo da inauguração da Avenida Clezão. Em seu discurso, Van Hattem não hesitou em criticar o Senado brasileiro por sua inação em supervisionar as ações dos ministros das cortes superiores:

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