Em mais um absurdo perpetrado por Moraes, segurança preso pelo 8 de janeiro continua sem denúncia


Desde o fatídico 8 de janeiro do ano passado, a vida de Marco Alexandre de Araújo, um vigilante de 54 anos natural de Uberlândia, tem sido marcada por um turbilhão de eventos jurídicos e de saúde mental. Após se entregar voluntariamente à Polícia Federal, ele descobriu que havia um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Desde então, Araújo está detido na Penitenciária da Papuda, em Brasília.


O motivo de sua prisão está associado aos eventos de 8 de janeiro, quando participou ativamente no acampamento em frente ao Quartel-General de Brasília. Naquele dia tenso, ele ajudou pessoas a se protegerem das bombas de efeito moral lançadas pela polícia durante os protestos. Essa participação, no entanto, resultou em consequências severas para sua vida pessoal e jurídica.


Araújo não é apenas um vigilante; ele é um homem com esquizofrenia, uma condição que complicou ainda mais sua situação na detenção. Devido às preocupações com sua saúde mental, a Justiça decidiu transferi-lo para uma ala psiquiátrica dentro da Penitenciária da Colmeia. Contudo, essa transferência não foi isenta de problemas. Segundo seu advogado, Geovane Pessoa, Araújo teria recebido uma superdosagem de medicamentos na Colmeia, o que agravou significativamente seu estado.

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