Na tarde desta quarta-feira, 10 de julho, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, deu início à acelerada votação da tão aguardada reforma tributária. O texto, que estabelece novas diretrizes para os impostos sobre o consumo (IBS, CBS e Imposto Seletivo), foi intensamente discutido após ser promulgado pelo Congresso no ano de 2023. Este movimento é parte de um esforço concentrado para ajustar e modernizar o sistema tributário brasileiro, em meio a críticas e debates acalorados no plenário.
A proposta, conhecida como PLP 68/24 e de iniciativa do governo Lula, tem despertado controvérsias entre os parlamentares. Em entrevista exclusiva à jornalista Berenice Leite, o deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) revelou sua posição firme contra o projeto de lei. Segundo o parlamentar, a reforma proposta pelo governo centraliza excessivamente o poder e a arrecadação nas mãos do governo federal, ao invés de descentralizá-las como seria ideal para promover um sistema tributário mais equilibrado e justo para todos os estados brasileiros.
"Nós somos contra porque centraliza poder e concentra a arrecadação no governo federal, quando deveria ser justamente o contrário. Além disso, o aumento da carga tributária vai fazer com que o Brasil tenha um dos maiores IVAs (Imposto sobre Valor Agregado) do mundo!", enfatizou Sanderson, expressando a preocupação de que a proposta resulte em um ônus maior para os contribuintes brasileiros.
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