No último sábado, 13 de julho, o presidente da Argentina, Javier Milei, disparou críticas contra o que descreveu como "desespero da esquerda internacional" ao comentar sobre a tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Milei, atualmente nos Estados Unidos para a conferência anual Sun Valley em Idaho, utilizou suas redes sociais para expressar apoio a Trump e denunciar o ataque como um exemplo extremo da tentativa de imposição de ideologias autoritárias através do terrorismo.
O incidente ocorreu durante um comício eleitoral de Trump na cidade de Butler, Pensilvânia, quando um disparo atingiu de raspão a orelha direita do ex-presidente. Embora Trump tenha escapado ileso, o episódio gerou ondas de choque políticas e sociais nos Estados Unidos e além. Autoridades locais logo identificaram e neutralizaram o atirador, um jovem de 20 anos cujos motivos e afiliações ideológicas ainda são objeto de investigação.
A reação global não tardou. O Escritório da Presidência argentina emitiu um comunicado oficial onde Milei expressou "forte repúdio" ao ataque, descrevendo-o como um atentado não apenas contra Trump, mas contra os valores democráticos que tanto a Argentina quanto outros países defendem. O comunicado pediu à comunidade internacional que se unisse na condenação desse tipo de violência política.
No centro do debate está a polarização política crescente nos Estados Unidos e em outros países democráticos, alimentada por retóricas inflamadas e divisões ideológicas profundas. Enquanto Trump é visto por seus apoiadores como um defensor da liberdade e valores conservadores, seus críticos o acusam de fomentar tensões sociais e políticas que culminaram em episódios como este.