No último sábado, o deputado federal Nikolas Ferreira, do Partido Liberal de Minas Gerais, causou controvérsia ao publicar um vídeo nas redes sociais comparando o recente atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o ataque que Jair Bolsonaro sofreu em 2018, quando ainda era candidato à presidência do Brasil. Ferreira, conhecido por suas posições polêmicas e confrontadoras, utilizou seu espaço nas redes para declarar que ambos os incidentes seguem um padrão semelhante: primeiro tentam cancelar, depois buscar colocar na prisão, e se essas tentativas falham, partem para a violência extrema, tentando eliminar fisicamente o indivíduo.
O incidente nos Estados Unidos ocorreu durante um comício na Pensilvânia, onde Trump foi alvejado, resultando na morte de pelo menos um espectador e do próprio atirador. O ex-presidente foi rapidamente escoltado para segurança, enquanto imagens chocantes de sangue em sua orelha circulavam pela mídia. Em meio ao caos, Trump foi ouvido incentivando seus apoiadores a continuarem lutando, evocando um clima de resistência.
Nikolas Ferreira, em seu vídeo, ecoou o sentimento de Trump, enfatizando a coragem necessária para desafiar o status quo e o establishment. Para ele, ser contra o sistema é um ato de valentia que inspira esperança nas multidões, algo que os poderes estabelecidos buscam suprimir a todo custo. "O método é o mesmo", declarou Ferreira, sugerindo um padrão de perseguição contra aqueles que ousam desafiar as estruturas de poder dominantes.
O paralelo feito pelo deputado brasileiro remete diretamente ao episódio ocorrido em setembro de 2018, quando Jair Bolsonaro foi esfaqueado durante um evento de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. Na ocasião, o então candidato à presidência sofreu um ataque que quase lhe custou a vida, provocando comoção nacional e reforçando polarizações políticas já acirradas no país.