“Traidores da pátria”, diz Pacheco sobre a suposta “Abin Paralela”

 


Nesta sexta-feira, 12 de julho, durante sua participação no 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo organizado pela Abraji, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez declarações contundentes sobre o recente escândalo envolvendo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo Pacheco, o episódio que veio à tona através de uma investigação da Polícia Federal representa não apenas uma deslealdade com a sociedade brasileira, mas também um ato de traição à pátria.


O escândalo veio à tona após a Polícia Federal revelar que agentes da Abin teriam utilizado ferramentas de espionagem para monitorar diversas personalidades, incluindo autoridades do governo, jornalistas e figuras públicas. O período em que essas atividades teriam ocorrido remonta ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, levantando sérias questões sobre o uso ilegal e não autorizado de informações sensíveis para perseguir indivíduos.


Durante o congresso, Pacheco destacou a gravidade dos acontecimentos, classificando o uso clandestino de informações da Abin como um ato que atenta contra os princípios democráticos e os direitos individuais dos cidadãos brasileiros. "O que nós presenciamos foi realmente o uso clandestino e marginal de informações da Abin para poder perseguir pessoas", afirmou o presidente do Senado.


A investigação da Polícia Federal revelou que ministros do Supremo Tribunal Federal, como Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, além do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, estariam entre os alvos dos monitoramentos ilegais realizados pela suposta "Abin paralela". Tais revelações causaram indignação não apenas entre os afetados, mas também na opinião pública e na comunidade internacional, que observa com preocupação os desdobramentos desse escândalo.

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