URGENTE: Desesperado, Maduro apela e bloqueia site de notícias antes das eleições


A tensão política na Venezuela atingiu um novo patamar a apenas cinco dias das eleições presidenciais, com a imposição de bloqueios a sites de notícias independentes pelas principais operadoras de internet estatais e privadas do país. Tal ação gerou ampla condenação por parte do sindicato da imprensa e de organizações não governamentais, que denunciaram as restrições como uma tentativa flagrante de restringir o acesso à informação crítica durante um momento crucial para a democracia venezuelana.


Os sites afetados incluem renomados veículos como Tal Cual, El Estímulo, Runrunes, Analítico e Mediaanálisis, além do próprio site da ONG Conexión Segura y Libre, que documentava os bloqueios impostos pelo regime. Segundo relatos, os bloqueios começaram na tarde de segunda-feira (22), causando preocupação imediata entre jornalistas e defensores da liberdade de imprensa no país.


O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP) corroborou as informações, destacando a gravidade das restrições impostas às vésperas das eleições. "Este é um ato de censura sem precedentes, visando silenciar vozes críticas e impedir o acesso dos cidadãos a informações independentes e verificadas", declarou um porta-voz do SNTP.


A comunidade internacional reagiu rapidamente às medidas restritivas adotadas pelo governo venezuelano. Organizações de direitos humanos e liberdade de imprensa, como a Human Rights Watch e a Freedom House, condenaram veementemente os bloqueios, instando o governo a restaurar imediatamente o acesso aos sites afetados.


Os Estados Unidos e a União Europeia também se pronunciaram, descrevendo as restrições como uma clara violação dos direitos democráticos e uma tentativa de manipular o processo eleitoral. O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA afirmou que "a liberdade de imprensa é essencial para eleições livres e justas, e essas ações minam seriamente a credibilidade do processo eleitoral venezuelano".


A controvérsia dos bloqueios ocorre em um momento crucial para a política venezuelana, quando o país se prepara para eleger seu próximo presidente. Segundo uma pesquisa recente do Instituto Delphos, Edmundo González Urrutia, da Plataforma Unitária Democrática, lidera as intenções de voto com quase 60%, representando uma coalizão de 11 partidos de centro-esquerda e centro-direita. Em contraste, Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela, está em segundo lugar com 24,6% das intenções de voto.


Analistas políticos afirmam que os bloqueios podem influenciar significativamente o resultado das eleições, limitando o acesso dos eleitores a informações diversas e críticas sobre os candidatos e suas propostas. "Com a supressão de fontes independentes, os eleitores venezuelanos enfrentam um desafio ainda maior para formar opiniões informadas antes de irem às urnas", comentou um especialista em democracia eleitoral.

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