URGENTE: Governo Lula se manifesta sobre eleições na Venezuela e surpreende a todos

 


O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Governo Lula causou surpresa ao informar, por meio de uma nota oficial, que o Brasil aguarda a publicação dos "dados desagregados por mesa de votação" pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela. Esta divulgação é considerada essencial para garantir a transparência, credibilidade e legitimidade dos resultados das eleições recentes no país vizinho.


O comunicado destaca que o Brasil "reafirma o princípio fundamental da soberania popular" e que o país atuará como observador através da verificação imparcial dos resultados eleitorais. A nota também saudou o "caráter pacífico" da jornada eleitoral que ocorreu no último domingo na Venezuela e afirmou que o Brasil está acompanhando o processo de apuração com atenção.


A missão brasileira foi representada pelo embaixador Celso Amorim, assessor especial de Relações Internacionais da Presidência da República, que foi enviado para observar a votação. A presença de Amorim foi destacada como um indicativo do comprometimento do Brasil em garantir a observância dos princípios democráticos na região.


Apesar de o CNE ter anunciado a vitória do presidente Nicolás Maduro com 51,21% dos votos, com 80% das urnas apuradas, o resultado gerou controvérsia. A oposição venezuelana, liderada pelo candidato Edmundo González, não reconheceu o resultado oficial. Na madrugada de segunda-feira, María Corina Machado, uma das principais líderes da oposição, afirmou que sua equipe teve acesso a 40% das atas e que esses documentos indicariam uma vitória de González.


A reação internacional ao resultado eleitoral foi diversa. Líderes de vários países adotaram posturas distintas em relação ao resultado e à transparência das eleições. Enquanto presidentes como Daniel Noboa, do Equador, e Javier Milei, da Argentina, não reconheceram o resultado, outros, como a Colômbia, os Estados Unidos e a União Europeia, pediram a publicação das atas antes de se posicionarem oficialmente sobre o resultado.


Por outro lado, países como Rússia, Bolívia, China e Cuba parabenizaram Nicolás Maduro pela vitória e não manifestaram publicamente preocupações sobre a publicação das atas eleitorais. Em um discurso após o anúncio de sua vitória, Maduro pediu que os países respeitem o resultado eleitoral e afirmou que o sistema eleitoral da Venezuela é de "altíssimo nível de confiança, segurança e transparência", com 16 auditorias realizadas. Ele também fez uma analogia com a controvérsia envolvendo as eleições nos Estados Unidos, onde Donald Trump denunciou fraude, dizendo que a Venezuela não se envolveu nas disputas eleitorais de outros países.


A desconfiança em relação aos resultados das eleições venezuelanas não é uma novidade. Desde 2004, os resultados das eleições no país têm sido alvo de questionamentos por parte da oposição e da comunidade internacional. No entanto, nos pleitos mais recentes, observadores internacionais, incluindo o Centro Carter e a Missão de Observação da União Europeia, não encontraram evidências de fraude. Apesar disso, denúncias de fraudes em pleitos passados não foram formalmente registradas ou investigadas pelas autoridades venezuelanas.

Postagem Anterior Próxima Postagem