Nesta manhã de quinta-feira, o Brasil foi tomado por uma reviravolta judicial significativa com o desdobramento da Operação Última Milha, que expôs ao público informações até então sigilosas. A ação, coordenada pela Polícia Federal (PF), marcou o início de sua 4ª fase com uma série de medidas drásticas, incluindo mandados de busca e apreensão e prisões preventivas. O cerne dessa operação foi a revelação de uma rede clandestina conhecida como "Abin Paralela", que, segundo investigações, operava para desacreditar figuras públicas e jornalistas.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teve um papel central nas decisões que levaram à divulgação pública dos documentos anteriormente sigilosos. Essa atitude não apenas visa aumentar a transparência das investigações, mas também oferece à sociedade um vislumbre dos procedimentos legais e das motivações por trás das ações policiais.
A Operação Última Milha não poupou esforços ao emitir 5 mandados de prisão preventiva e 7 de busca e apreensão em várias cidades estratégicas do país, incluindo Brasília, Curitiba, Juiz de Fora, Salvador e São Paulo. Esses mandados foram direcionados a indivíduos envolvidos em práticas que comprometem a ética pública e a harmonia social, com acusações que vão desde formação de organização criminosa até tentativas de atentado contra o Estado Democrático de Direito.