Na manhã ensolarada deste domingo, 14 de julho, um evento chocou os frequentadores da badalada praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina. O influenciador e humorista Nego Di foi detido pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, cumprindo um mandado de prisão preventiva relacionado a um complexo esquema de estelionato e lavagem de dinheiro. A ação marca um desdobramento da investigação iniciada pelo Ministério Público, que na última sexta-feira realizou uma operação de busca e apreensão em sua residência.
Nego Di, cujo nome real é Rodrigo Oliveira, é suspeito de lesar centenas de pessoas através de uma loja virtual da qual é proprietário. A investigação aponta que, sob sua gestão, a loja recebeu pagamentos por produtos que nunca foram entregues, resultando em um prejuízo estimado em mais de R$ 5 milhões para pelo menos 370 consumidores. As autoridades identificaram uma significativa movimentação financeira nas contas bancárias vinculadas a ele durante o período investigado, em 2022.
A prisão não se limita apenas ao humorista, pois seu sócio na empresa, Anderson Boneti, também teve a prisão preventiva decretada. Boneti foi capturado anteriormente na Paraíba, em fevereiro do ano passado, mas foi liberado poucos dias depois. As autoridades indicam que as evidências coletadas durante as investigações apontam para um envolvimento direto de ambos no esquema fraudulento.
O caso ganha contornos adicionais devido ao contexto político e social envolvendo Nego Di nos últimos meses. O humorista tem sido vocal nas redes sociais, frequentemente criticando figuras públicas e posicionando-se de forma contundente em relação a temas sensíveis, como a política nacional e questões sociais. Essas posturas têm gerado tanto apoio quanto controvérsia, ampliando sua visibilidade pública.