BOMBA: Nicolás Maduro acusa Elon Musk de hackear sistema eleitoral venezuelano, impossibilitando a divulgação das atas; VEJA VÍDEO


Nos últimos dias, uma nova disputa tem agitado o cenário internacional, envolvendo o presidente venezuelano Nicolás Maduro e o magnata da tecnologia Elon Musk. A acusação de Maduro contra Musk, alegando que o empresário hackeou o sistema eleitoral da Venezuela, tem provocado uma onda de especulações e incertezas, tanto no país quanto no exterior.


Na terça-feira (30), Nicolás Maduro fez uma declaração surpreendente, acusando Elon Musk de ser o responsável por um ataque cibernético ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela. Segundo Maduro, esse ataque teria impossibilitado a divulgação das atas das últimas eleições, alimentando a suspeita de fraude. Até o momento, Maduro não apresentou evidências concretas para sustentar suas alegações, o que gerou um clima de ceticismo entre especialistas e observadores internacionais.


Maduro não poupou palavras ao descrever Musk como o “arqui-inimigo” da Venezuela, sugerindo que o empresário estaria agindo em conluio com a extrema-direita global e o narcotráfico para desestabilizar o governo venezuelano. Em resposta, Maduro anunciou a formação de uma comissão especial, com a assistência da Rússia e da China, para investigar o suposto ataque.


A acusação de Maduro teve uma resposta rápida e contundente de Elon Musk. Após a declaração do governo venezuelano, Musk usou suas redes sociais para criticar duramente o regime de Maduro. Ele descreveu a eleição como uma “vergonha” e compartilhou um cartaz de procurado do governo dos EUA, que oferece uma recompensa pela captura de Maduro por acusações de tráfico de drogas desde 2020.


Musk não apenas repudiou a eleição, mas também aumentou a pressão sobre o regime de Maduro ao se posicionar contra a legitimidade dos resultados. Essa postura só contribuiu para intensificar as tensões entre os dois e amplificar as alegações da oposição venezuelana.


A oposição venezuelana, liderada por María Corina Machado e Edmundo Gonzálvez, tem desafiado os resultados das eleições anunciados pelo CNE. Segundo a oposição, o processo eleitoral foi marred by irregularidades e não reflete a verdadeira vontade do povo venezuelano. A crítica foi corroborada pelo Carter Center, uma das poucas organizações internacionais presentes como observadora das eleições, que afirmou que o processo não foi democrático.


Essas alegações de fraude eleitoral e a falta de transparência têm alimentado a pressão sobre o regime de Maduro, aumentando o já conturbado ambiente político na Venezuela.

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