Pablo Marçal revela ao vivo na Globo o que fará contra Natuza Nery (veja o vídeo)

 
Em um episódio de grande tensão ao vivo na GloboNews, o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), protagonizou um embate direto com a jornalista Natuza Nery. Durante a entrevista, Marçal revelou que continuará com o processo judicial que move contra Natuza e a Rede Globo, acusando-os de divulgar informações falsas a seu respeito durante a cobertura das enchentes no Rio Grande do Sul. O confronto entre o candidato e a jornalista ocorreu durante um dos programas de maior audiência do canal, trazendo à tona questões delicadas sobre a liberdade de imprensa e o uso da Justiça em disputas públicas.


Marçal, conhecido por seu estilo combativo e declarações contundentes, não hesitou em expressar seu descontentamento com o tratamento que recebeu da emissora e da jornalista. “Quando houve a necessidade no Rio Grande do Sul, eu estive lá antes do governo. Fui muito maltratado aqui nesta televisão por você, Natuza. Você divulgou uma mentira a meu respeito. Pedi na entrevista anterior para resolvermos isso, mas você ignorou meu pedido, e o processo contra a Rede Globo e você continuará. Você criou uma inverdade sobre mim”, afirmou Marçal, visivelmente irritado.


A polêmica gira em torno de uma situação específica, em que Natuza Nery teria acusado Marçal de espalhar fake news ao afirmar que caminhões com doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul estavam sendo barrados por falta de nota fiscal. O candidato argumenta que sua declaração era verídica e que a emissora não apenas ignorou seu relato, mas também o difamou ao tratá-lo como disseminador de desinformação. Marçal também mencionou que o SBT, em contraste com a Globo, fez uma reportagem confirmando seu relato, o que, segundo ele, reforça a veracidade de suas declarações e a injustiça cometida pela GloboNews.


“Eu queria, de verdade, ser uma pessoa que nunca foi processada, tudo certinho, queria ser um menino que nem peida, mas não foi assim. Fui injustiçado, todo mundo erra”, comentou Marçal, numa tentativa de se mostrar humano e reconhecer que, embora não seja perfeito, não merece ser tratado como um propagador de mentiras. Essa declaração chamou a atenção por seu tom coloquial e pela tentativa de Marçal de se conectar com o público de maneira mais pessoal, reconhecendo que todos cometem erros, mas insistindo na necessidade de reparação quando esses erros são injustamente atribuídos a ele.


A jornalista Natuza Nery, por sua vez, respondeu às acusações com uma postura calma, mas firme. “Eu encerro agradecendo muito por sua disposição de vir aqui, é a segunda vez que você vem à Rede Globo. Agradeço muito a sua presença aqui. Eu não queria transformar esse assunto em um assunto pessoal, mas só para deixar claro: nossa matéria-prima é a verdade. Refiro-me à declaração do candidato afirmando que divulgamos mentira”, disse Natuza, reiterando o compromisso da emissora com a verdade e defendendo o trabalho jornalístico da GloboNews.


O embate entre Marçal e Natuza Nery não passou despercebido nas redes sociais, onde rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados. Os internautas se dividiram entre aqueles que apoiam a postura do candidato, vendo nele um defensor da verdade contra um suposto abuso da grande mídia, e aqueles que defendem a jornalista e a GloboNews, acreditando que o papel da imprensa é justamente investigar e questionar declarações públicas, especialmente em tempos de alta desinformação.


O processo judicial mencionado por Marçal ainda está em curso, e suas implicações podem ser significativas, não apenas para a carreira do candidato, mas também para a relação entre figuras públicas e a imprensa. Caso Marçal tenha sucesso em sua ação, isso poderá abrir precedentes sobre como a mídia deve tratar declarações de candidatos e outras figuras públicas, especialmente em situações onde há disputas sobre a veracidade das informações divulgadas.


Este confronto ao vivo também destaca a crescente tensão entre políticos e a mídia no Brasil, onde figuras públicas têm recorrido cada vez mais a processos judiciais como forma de se defenderem contra o que consideram reportagens difamatórias. Ao mesmo tempo, coloca em discussão o equilíbrio entre a liberdade de expressão e o direito à proteção da honra e da imagem.


À medida que a corrida eleitoral em São Paulo se intensifica, episódios como este podem se tornar cada vez mais frequentes, com candidatos buscando não apenas ganhar o apoio dos eleitores, mas também moldar a narrativa pública a seu favor. A questão agora é como esse conflito entre Marçal e a GloboNews irá se desenrolar e quais serão os impactos sobre a percepção pública do candidato e da emissora, ambos figuras centrais no cenário político e midiático do país.


Por enquanto, o vídeo da entrevista continua circulando amplamente, alimentando debates sobre o papel da mídia, a veracidade das informações e a estratégia dos candidatos em uma das disputas mais acirradas para a prefeitura de São Paulo.

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