O líder da oposição venezuelana Edwin Santos, membro do partido Vontade Popular (VP) e coordenador de campanha no estado de Apure, foi assassinado sob circunstâncias brutalmente denunciadas por membros da oposição e apoiadores de direitos humanos. Segundo comunicado do VP, Santos foi detido por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) no dia 23 de outubro, e sua morte foi confirmada na noite de 24 de outubro. O partido acusa o regime de Nicolás Maduro de perseguição política e de ser diretamente responsável pelo assassinato.
O comunicado, emitido pelo Vontade Popular, liderado pelo ex-prefeito Leopoldo López, afirma que Edwin Santos foi "sequestrado" pelos agentes de segurança e mantido sob custódia na sede da Direção Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM) em Guasdualito, uma cidade na região de Apure, próxima à fronteira com a Colômbia. O VP destacou que, até a última quinta-feira, Santos ainda estava detido no local, onde testemunhas confirmaram ter visto o líder oposicionista. No entanto, o cenário mudou dramaticamente quando sua morte foi anunciada, intensificando as tensões políticas na Venezuela e alimentando suspeitas de violência sistemática contra os opositores.