Zanatta explode contra o judiciário: 'Quem desafia o sistema é esmagado' ( veja o vídeo)

A deputada federal Júlia Zanatta, em pronunciamento recente, trouxe à tona críticas contundentes à parcialidade do Judiciário brasileiro. Ela destacou que existe, segundo sua percepção, uma clara distinção de tratamento em relação a diferentes grupos políticos no país. Em sua visão, determinados segmentos podem se expressar livremente, enquanto outros são silenciados, gerando uma sensação de injustiça entre a população.


Zanatta começou sua fala comentando o resultado das eleições municipais, nas quais, segundo ela, o Partido dos Trabalhadores (PT) sofreu uma derrota significativa. Para a deputada, o PT perdeu o contato com o cidadão comum e está cada vez mais afastado da realidade do povo brasileiro. "O PT derreteu porque está em total desconexão com a realidade do cidadão brasileiro. O PT não sabe mais conversar com o povo. O PT não sabe mais acessar o povo brasileiro", declarou. Na sua visão, essa desconexão seria o principal motivo para o declínio do partido.


Em seu discurso, a parlamentar também abordou a recente condenação do comunicador Monark, comparando o caso com uma fala do ministro da Justiça, Flávio Dino. Ela mencionou que, enquanto Monark foi punido por suas declarações, Dino afirmou não ver problema em rotular pessoas de "nazistas" ou "fascistas". Para Zanatta, essa diferença de tratamento revela uma grande contradição. "São dois pesos e duas medidas", disse a deputada, referindo-se ao fato de que ela mesma é frequentemente chamada de "nazista" sem que haja qualquer punição para quem faz essas acusações.


Zanatta prosseguiu com um exemplo pessoal, destacando as ofensas que recebe regularmente por parte de seus opositores políticos. Ela relatou que é alvo de ataques e rótulos ofensivos por causa de suas opiniões políticas e até de seu estilo pessoal, como o uso de uma tiara. Para ela, o uso de termos como "nazista" para desqualificá-la é uma estratégia comum da esquerda, que, segundo ela, se vale de acusações sem fundamento para deslegitimar seus adversários. "Imaginem a minha filha de 4 anos ouvir na escola alguém dizer que ela é filha de nazista. Será que isso não a ofende?", questionou.


No entanto, para a deputada, o que é considerado ofensivo depende de quem faz a acusação. Ela criticou o fato de que, no caso do ministro Flávio Dino, foi considerado um crime que alguém o chamasse de "gordola", enquanto ofensas mais graves, como chamar alguém de "nazista", passam impunes. "Neste País, está muito claro que alguns podem falar tudo e outros não podem falar nada", afirmou.


Zanatta também fez um alerta sobre a crescente sensação de injustiça que, segundo ela, tem tomado conta do país. Em sua análise, o Judiciário brasileiro aplica a lei de maneira seletiva, o que estaria minando a confiança da população no sistema de justiça. "A sensação entre o povo brasileiro é que não existe mais justiça, ou que existe só para alguns", afirmou a deputada, apontando para a discrepância no tratamento de figuras públicas de diferentes espectros políticos.


Além disso, a deputada mencionou a perseguição que, segundo ela, vem sendo sofrida por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e por aqueles que divergem do discurso predominante na grande mídia. Ela citou os inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, como exemplos de uso do Judiciário para silenciar vozes conservadoras. Zanatta também lembrou do caso do ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Felipe Salomão, que instaurou um inquérito administrativo com o objetivo de confiscar a renda de sites e canais conservadores, incluindo a Folha Política.


Segundo a deputada, esses inquéritos e decisões judiciais visam sufocar financeiramente os veículos de comunicação que não seguem a linha editorial predominante. Ela denunciou o bloqueio da receita de mais de 20 meses de trabalho da Folha Política, uma medida que, segundo Zanatta, foi aprovada por ministros do TSE, como Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. A deputada vê nessa ação uma tentativa de calar a imprensa independente e de controlar o debate público, limitando o espaço para a pluralidade de opiniões.


Para Zanatta, a população está cada vez mais ciente dessas discrepâncias e injustiças, o que gera um crescente descontentamento com as instituições. Ela acredita que o país vive um momento crítico, no qual a percepção de que a justiça é aplicada de forma seletiva pode ter consequências profundas para a democracia brasileira.


O discurso de Júlia Zanatta reflete uma preocupação cada vez mais comum entre setores da direita política brasileira, que veem no Judiciário uma ferramenta de controle político e de silenciamento de adversários. Para a deputada, é necessário que o Brasil retome o caminho da imparcialidade e da justiça verdadeira, onde todos possam se expressar livremente sem medo de perseguição ou censura.

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