SBT dá lição de jornalismo e humanidade na Globo (veja o vídeo)

 
Na noite da última sexta-feira, 15 de novembro, a repórter Branca Andrade, do SBT Rio de Janeiro, protagonizou uma cena que emocionou telespectadores em todo o Brasil durante a exibição do programa Tá na Hora. Em meio a uma reportagem sobre um caso trágico envolvendo um assassinato em família, Branca quebrou os protocolos jornalísticos ao demonstrar uma atitude rara, mas profundamente humana. A jornalista interrompeu a formalidade da entrevista para abraçar Juliana, uma jovem que acabara de perder o pai, assassinado pela própria esposa.


A cena ocorreu ao vivo e gerou grande repercussão, não apenas pela tragédia relatada, mas pela forma como Branca lidou com a situação. Visivelmente emocionada, a repórter conversava com Juliana sobre a dor de perder um ente querido em circunstâncias tão brutais. Com a voz embargada, Branca expressou a dificuldade de manter o distanciamento necessário ao relatar histórias tão dolorosas. "Antes de ser jornalista, sou um ser humano", declarou, ressaltando a importância de exercer a profissão com empatia e respeito.


Durante a transmissão, o apresentador Clóvis Monteiro, que comandava o programa diretamente do estúdio, fez um pedido inesperado. "Não sei se é ético, mas gostaria que você a abraçasse por mim", disse ele, demonstrando solidariedade à jovem. Sem hesitar, Branca atendeu ao pedido e se aproximou de Juliana, envolvendo-a em um abraço que, segundo muitos telespectadores, simbolizou o conforto e a compaixão que todos desejariam transmitir em momentos de sofrimento.


O gesto foi amplamente elogiado nas redes sociais, com internautas destacando a sensibilidade da jornalista e a postura diferenciada do SBT, que, segundo comentários, estaria oferecendo ao público um exemplo de jornalismo humano e verdadeiro. Em um cenário onde a televisão muitas vezes é criticada por priorizar o sensacionalismo e o impacto emocional desmedido, a atitude de Branca foi vista como um respiro de autenticidade. Muitos aproveitaram a ocasião para comparar a abordagem do SBT com a de outras emissoras, incluindo a Rede Globo, que, de acordo com alguns espectadores, estaria mais preocupada em pautas de lacração do que em informar com isenção e sensibilidade.


Juliana, a jovem entrevistada, agradeceu o gesto da repórter e compartilhou que o abraço foi um momento importante em meio ao caos emocional que vivia. "Eu senti que não estava sozinha", disse ela em uma breve declaração após o programa. Para Branca, o episódio reafirmou sua crença de que o jornalismo não deve se resumir a transmitir fatos, mas também deve ser uma ponte de solidariedade entre quem informa e quem vive as histórias. "O jornalismo é, antes de tudo, feito de pessoas para pessoas", concluiu a repórter.


Nos dias seguintes, o vídeo do momento viralizou nas redes sociais, com milhões de visualizações e comentários de apoio. O público destacou a importância de atitudes como a de Branca em um mundo cada vez mais marcado pela indiferença e pela desumanização. Muitos jornalistas e especialistas em comunicação também se manifestaram, analisando o impacto ético e emocional do episódio. Para alguns, o gesto pode ser visto como uma quebra da imparcialidade jornalística, enquanto outros consideram que, em casos extremos, o aspecto humano deve prevalecer.


O SBT, por sua vez, se posicionou oficialmente sobre o episódio, apoiando a atitude de Branca Andrade. Em nota, a emissora afirmou que acredita em um jornalismo que valorize a verdade e o respeito pelas pessoas envolvidas nas histórias. "Nossa missão é informar com responsabilidade, mas nunca nos esquecer de que somos humanos antes de tudo", dizia o comunicado.


Enquanto isso, a repercussão continuou a crescer, alimentando discussões sobre os limites e as possibilidades do jornalismo contemporâneo. No centro dessas discussões, está a comparação inevitável com a Rede Globo, que muitos espectadores consideraram estar em uma posição desfavorável nesse episódio. Comentários online criticaram a postura da Globo, alegando que a emissora estaria mais interessada em promover pautas ideológicas do que em oferecer reportagens com humanidade.

Independentemente das críticas ou dos elogios, o episódio protagonizado por Branca Andrade marca um momento importante na televisão brasileira. Ele reacende o debate sobre como o jornalismo pode equilibrar ética profissional e empatia, e como esses dois pilares podem, juntos, construir uma comunicação mais verdadeira e significativa. Mais do que isso, o caso mostra que, em meio a tantas tragédias, gestos de compaixão podem fazer toda a diferença. O abraço de Branca em Juliana foi mais do que um ato simbólico; foi um lembrete de que, mesmo em tempos difíceis, ainda há espaço para a solidariedade e a esperança.

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