Bolsonaro expõe a verdade sobre Lula e "a covardia com os mais pobres via PIX"
O ex-presidente Jair Bolsonaro, em um post em suas redes sociais, fez duras críticas ao atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva, especificamente sobre uma medida tomada pela Receita Federal. Bolsonaro, que é conhecido por suas opiniões firmes em relação ao governo petista, destacou que o PIX, sistema de pagamentos instantâneos criado durante seu governo em novembro de 2020, foi uma ferramenta fundamental para facilitar a vida dos brasileiros, especialmente os mais humildes, que muitas vezes não tinham acesso a contas bancárias.
De acordo com Bolsonaro, a criação do PIX visava ajudar a melhorar a inclusão financeira no Brasil, permitindo que até mesmo trabalhadores informais, como diaristas, camelôs e pequenos prestadores de serviço, pudessem realizar transações financeiras de forma simples e acessível. Ele ressaltou que o sistema tem sido responsável por movimentar mais de R$ 100 bilhões por dia, o que, segundo ele, tem chamado a atenção do governo de Lula.
Bolsonaro afirmou que, diante da magnitude do volume de dinheiro movimentado pelo PIX, o presidente Lula teria ordenado à Receita Federal que encontrasse uma maneira de "pegar parte desse dinheiro". A medida tomada pela Receita, de acordo com o ex-presidente, é a de monitorar todas as pessoas que movimentam mais de R$ 5.000,00 por mês, o que inclui uma gama de profissionais que, segundo ele, jamais deveriam ser alvo de vigilância fiscal.
Entre os trabalhadores mencionados por Bolsonaro, estão diaristas, camelôs, cabeleireiros, jardineiros, pedreiros, taxistas, palhaços de festas e vendedores de pipoca, entre outros. O ex-presidente criticou duramente a possibilidade de esses profissionais serem obrigados a pagar impostos sobre seus ganhos, argumentando que muitos deles já enfrentam dificuldades financeiras e que, na sua gestão, medidas como a redução ou isenção de impostos foram implementadas para ajudar a aliviar o peso fiscal sobre os cidadãos.
Bolsonaro citou uma série de benefícios fiscais que foram introduzidos durante seu governo, como a diminuição de impostos sobre combustíveis, energia elétrica, pneus de caminhões, placas fotovoltaicas, IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), peças de tratores e até alimentos, destacando que essas políticas ajudaram a melhorar a situação econômica do Brasil e a proporcionar um alívio para as classes mais baixas e médias.
No entanto, ao mencionar a nova medida da Receita Federal, Bolsonaro a classificou como "desumana", sugerindo que ela representava uma maneira de taxar e punir os cidadãos mais vulneráveis. Segundo ele, a imposição de mais tributos e a vigilância sobre os pequenos ganhos de trabalhadores informais e autônomos é uma medida excessiva e prejudicial, que não condiz com os princípios de um governo que deveria focar no desenvolvimento e bem-estar da população.
O ex-presidente também se posicionou contra a instrução normativa da Receita, que, de acordo com ele, é uma tentativa de extrair mais recursos do povo brasileiro em meio a um cenário de dificuldades econômicas. Bolsonaro afirmou que sua base política, composta por deputados e senadores do PL (Partido Liberal) e de outros partidos aliados, se unirá para tentar derrubar a medida e impedir que ela se concretize.
A crítica de Bolsonaro, no entanto, não é uma surpresa, considerando o histórico de disputas políticas entre o ex-presidente e o atual governo de Lula. Durante sua gestão, Bolsonaro frequentemente acusava o PT e outros adversários políticos de quererem aumentar a carga tributária e de prejudicar os cidadãos com políticas econômicas que ele considerava prejudiciais ao país. Agora, com a decisão de monitorar e tributar quem movimenta mais de R$ 5.000,00 por mês, o ex-presidente vê um retrocesso nas políticas de incentivo à economia informal e à livre iniciativa.
Com o apoio de sua bancada de deputados e senadores, Bolsonaro prometeu continuar seu combate à medida da Receita, utilizando seu poder político para tentar reverter a situação. Ele ainda sugeriu que essa é mais uma das ações do governo de Lula que visa aumentar a pressão sobre os cidadãos em um momento em que o país já enfrenta desafios econômicos significativos.
Enquanto o debate sobre a tributação e o monitoramento de transações financeiras segue, o PIX continua sendo um dos maiores sucessos da gestão de Bolsonaro, e a polêmica envolvendo a Receita Federal segue alimentando o cenário político e gerando divisões entre os diferentes grupos ideológicos. A luta pela redução de impostos e pela liberdade econômica permanece no centro das discussões políticas no Brasil.