Humilhante derrota de Lula e da imprensa “profissional” deixa evidente o próximo passo do regime
Durante o escândalo do monitoramento do Pix, um fenômeno que transcende a política tradicional brasileira chamou atenção: a humilhação da chamada "imprensa profissional". Não se tratou apenas de uma derrota do governo associado ao regime lulista, mas de uma crise profunda de credibilidade para grande parte dos jornalistas que, cada vez mais, são vistos como militantes de redação, defendendo agendas políticas em vez de desempenharem o papel essencial de informar a sociedade com imparcialidade.
A situação expôs o crescente ceticismo da população em relação à imprensa tradicional. O episódio envolvendo o monitoramento de dados financeiros através do Pix gerou uma onda de indignação, amplificada nas redes sociais. Em vez de abordar as preocupações legítimas levantadas pela sociedade, boa parte dos veículos de comunicação tradicionais optou por desqualificar críticas, taxando-as como "fake news". Contudo, ao invés de tranquilizar a população, essa estratégia teve o efeito contrário: intensificou a desconfiança.
O comportamento adotado pelos jornalistas nesse contexto refletiu uma tendência que vem se consolidando nos últimos anos. A maior parte do público já não enxerga os profissionais da imprensa como fontes neutras de informação, mas como peças de propaganda que frequentemente defendem interesses políticos específicos. Essa percepção, que se intensificou durante o governo atual, contribuiu para o descrédito da mídia tradicional, especialmente entre aqueles que buscam informações alternativas nas redes sociais e em canais independentes.
Esse cenário cria um ambiente hostil para a chamada imprensa profissional. A perda de confiança popular limita sua capacidade de moldar a narrativa pública e proteger o governo de críticas. Assim, quando os jornalistas taxam uma informação como falsa, a reação não é a de aceitação imediata, mas de questionamento. É como se as palavras "fake news" fossem um gatilho para a dúvida, em vez de uma garantia de autenticidade.
Para o regime, isso se torna uma questão estratégica. Manter a população informada apenas por canais alinhados é fundamental para preservar o controle narrativo. Nesse sentido, as redes sociais – espaços onde a liberdade de expressão ainda encontra alguma margem de ação – representam uma ameaça direta tanto para o governo quanto para a imprensa tradicional. A informação circula de forma descentralizada, expondo verdades inconvenientes e contestando as versões oficiais.
O esforço para censurar as redes sociais, portanto, não é apenas uma tentativa de conter críticas. Trata-se de uma questão de sobrevivência para ambos: o regime e a imprensa que o sustenta. Sem a capacidade de controlar o discurso online, os jornalistas perdem relevância, e o governo enfrenta uma pressão social que pode ser devastadora. O monitoramento do Pix, que deveria passar como uma medida técnica ou administrativa, tornou-se um catalisador dessa crise, justamente porque as vozes independentes nas redes sociais fizeram barulho suficiente para alertar a população.
Essa relação simbiótica entre governo e imprensa tradicional, baseada na troca de proteção por apoio narrativo, está sendo exposta de forma brutal. O público percebe que boa parte dos jornalistas já não cumpre o papel de questionar o poder, mas de blindá-lo. A ideia de que o jornalismo deve ser o "quarto poder", fiscalizando os abusos do Estado, soa cada vez mais como uma piada. Em vez disso, o que se vê são redações que parecem funcionar como extensões de gabinetes políticos.
A censura às redes sociais, defendida como medida para combater desinformação, na verdade, visa sufocar essas vozes dissidentes. O que está em jogo não é apenas o controle da narrativa, mas o próprio futuro da relação entre governo, imprensa e sociedade. Em um ambiente onde a confiança na mídia tradicional está em declínio acelerado, os espaços digitais se tornam o último reduto de liberdade de expressão e contestação.
Por outro lado, esse movimento de censura encontra resistência crescente. O público, mais informado e desconfiado, já não aceita passivamente que suas vozes sejam silenciadas. Essa tensão entre o controle estatal e a liberdade digital configura uma batalha que vai moldar o futuro do debate público no Brasil. A derrota do regime lulista, simbolo.