STF já tem definido quem será o novo presidente a partir de setembro de 2025

Gustavo Mendex


 O Supremo Tribunal Federal (STF) já tem definido quem ocupará seus cargos de liderança nos próximos anos, com as informações sobre a sucessão de sua presidência sendo de grande relevância para o cenário jurídico do Brasil. O atual presidente da corte, Luis Roberto Barroso, encerrará seu mandato em setembro de 2025, e, conforme estabelece a ordem sucessória da instituição, o vice-presidente da corte, Edson Fachin, assumirá o cargo de presidente a partir daquele período.


Edson Fachin, que atualmente ocupa a vice-presidência, assume o cargo de presidente de forma automática no momento em que o mandato de Barroso chegar ao fim. Ele exercerá a presidência do STF durante o período de 2025 a 2027, e sua eleição para o cargo foi consolidada pelo processo de sucessão do tribunal. A expectativa é de que ele conduza a corte com um perfil moderado e comprometido com a Constituição, especialmente em tempos de grandes discussões sobre a separação dos poderes e os limites de atuação do Judiciário.


Em relação à vice-presidência, a escolha recai sobre o ministro Alexandre de Moraes, que assume o cargo de vice-presidente do STF também em setembro de 2025, após o término do mandato de Fachin na presidência. Moraes, conhecido por sua atuação incisiva em questões de segurança pública e direito constitucional, ficará na vice-presidência até 2027, momento em que, pela ordem sucessória, deverá assumir a presidência da corte.


A sucessão no STF, que segue regras bem definidas, aponta que, após o mandato de Fachin, o próximo presidente da corte será Alexandre de Moraes. Isso significa que, a partir de 2027, Moraes terá a oportunidade de comandar o tribunal pelos próximos dois anos, até 2029, quando o cargo de presidente será novamente transferido a outro ministro, de acordo com a sequência de mandatos.


A perspectiva é de que a liderança de Moraes à frente do STF traga consigo debates intensos sobre o papel do Judiciário, especialmente em tempos de polarização política no Brasil. Sua atuação tem gerado tanto apoio quanto críticas, com muitos o considerando um defensor da democracia e da ordem constitucional, enquanto outros questionam suas decisões em temas polêmicos, como o combate à desinformação e a atuação do Supremo nas questões políticas do país.


Entretanto, a sucessão no STF também levanta questionamentos sobre a possibilidade de impedir que Alexandre de Moraes assuma a presidência da corte. A única maneira de impedir que ele ocupe esse cargo seria por meio de um processo de impeachment, o que exigiria uma articulação política complexa e uma ampla base de apoio dentro do Congresso Nacional. No entanto, até o momento, não há indicações claras de que essa possibilidade esteja sendo considerada, e a expectativa é de que Moraes assuma seu posto conforme a ordem estabelecida.


Com as definições de liderança do STF já estabelecidas, o foco da corte nos próximos anos se volta para as questões jurídicas de grande impacto no país. A atuação de seus ministros, liderados por Fachin até 2027 e posteriormente por Moraes, será observada de perto, especialmente em um período de forte instabilidade política e social no Brasil. O STF, como sempre, continuará sendo um pilar importante na defesa da Constituição e na manutenção do equilíbrio entre os poderes.


As mudanças na liderança do Supremo Tribunal Federal refletem um momento importante para a justiça brasileira, pois os ministros que assumem esses cargos têm grande influência sobre as decisões que moldam o futuro do país. A presidência do STF, em particular, é um cargo de grande responsabilidade, pois as decisões tomadas por seus ocupantes reverberam diretamente sobre a política, a sociedade e as instituições brasileiras.


Com a presidência de Luis Roberto Barroso chegando ao fim em 2025, a expectativa é de que Fachin, como próximo presidente, consiga dar continuidade ao trabalho realizado, mantendo a independência e o compromisso com os valores constitucionais. Por sua vez, a vice-presidência de Alexandre de Moraes será acompanhada com grande atenção, já que ele é uma figura central nas discussões jurídicas e políticas atuais do Brasil.


O cenário que se desenha para o STF nos próximos anos é repleto de desafios, mas também de oportunidades para consolidar a atuação da corte como um dos principais pilares da democracia brasileira. A sucessão no tribunal, que coloca Fachin na presidência a partir de setembro de 2025, e Moraes na vice-presidência, com a perspectiva de assumir a presidência em 2027, marca um novo capítulo na história do Supremo Tribunal Federal, e suas decisões seguirão impactando diretamente a sociedade brasileira.

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