URGENTE: Nome forte para 2026 dá o braço a torcer e revela que Bolsonaro é o único nome para derrotar a esquerda


O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou nesta terça-feira (28) que vê o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como a única alternativa com chances reais de vencer a esquerda em uma disputa presidencial. A afirmação foi feita durante uma entrevista concedida ao jornalista Cláudio Dantas, reforçando o alinhamento do governador com o campo conservador e sua crescente participação no cenário político nacional.

Ao ser questionado sobre a inelegibilidade de Bolsonaro, Zema demonstrou preocupação com o cenário eleitoral de 2026 e expressou seu desejo de que o ex-presidente consiga reverter a decisão que o impede de concorrer. Segundo o governador, os levantamentos de intenção de voto apontam que Bolsonaro ainda é o nome mais forte da direita para enfrentar um eventual candidato da esquerda nas próximas eleições.

"Eu espero que ele vença essa batalha. Não há, segundo as próprias pesquisas, nenhum nome que supere o dele em termos de chances de ganhar da esquerda. Então, espero que haja uma reversão", afirmou Zema, deixando claro seu apoio ao ex-presidente.

A fala do governador reflete uma preocupação que tem sido amplamente debatida nos bastidores da política brasileira. Desde que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível até 2030, aliados do ex-presidente têm buscado caminhos jurídicos para reverter a decisão e garantir sua participação na corrida presidencial de 2026. O julgamento que levou à inelegibilidade de Bolsonaro foi baseado em acusações de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha eleitoral de 2022.

A defesa do ex-presidente já entrou com recursos para contestar a decisão, mas o cenário jurídico segue incerto. Enquanto isso, lideranças da direita avaliam alternativas para a eleição, caso Bolsonaro permaneça fora da disputa. No entanto, para Zema, nenhum outro nome consegue mobilizar a base conservadora como o ex-presidente, o que reforça a importância de sua eventual candidatura.

Nos últimos meses, o governador mineiro tem se aproximado ainda mais de pautas e figuras políticas ligadas ao bolsonarismo. Apesar de ser filiado ao partido Novo, Zema tem adotado posturas que o colocam como um aliado estratégico da direita, especialmente em Minas Gerais, um dos maiores colégios eleitorais do país. Esse movimento tem sido interpretado como um indício de que o governador busca maior projeção nacional e, possivelmente, um papel de destaque na disputa presidencial do futuro.

Além de apoiar Bolsonaro, Zema tem se posicionado contra políticas defendidas por setores da esquerda, incluindo medidas econômicas e sociais do governo federal. O governador critica o aumento da carga tributária e defende uma gestão mais enxuta do Estado, princípios que também foram amplamente defendidos durante o governo Bolsonaro.

O cenário político para 2026 ainda é incerto, mas a declaração de Zema reforça a dificuldade que a direita pode enfrentar caso Bolsonaro não consiga reverter sua inelegibilidade. Apesar da possibilidade de outros nomes surgirem como opções dentro do campo conservador, muitos apoiadores do ex-presidente acreditam que sua ausência na disputa pode enfraquecer a oposição à esquerda e facilitar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou a vitória de um candidato apoiado pelo atual governo.

Enquanto Bolsonaro enfrenta sua batalha jurídica, aliados como Zema continuam articulando estratégias para manter a base conservadora mobilizada e unida. A posição do governador mineiro reforça sua intenção de ter um papel mais ativo nas discussões políticas nacionais, podendo até mesmo se colocar como um nome viável para a disputa presidencial no futuro.

Com o avanço do calendário eleitoral, a expectativa é de que novas movimentações ocorram tanto no campo da direita quanto da esquerda. Até lá, a incerteza sobre o futuro político de Bolsonaro segue como um dos principais temas de debate no cenário nacional, influenciando alianças, estratégias e a formação de candidaturas para as eleições de 2026.

Jornalista