URGENTE: Nova pesquisa aponta situação desesperadora e rejeição recorde de Lula
A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu um novo patamar preocupante, conforme apontado por uma pesquisa recente do Instituto PoderData, realizada entre os dias 25 e 27 de janeiro de 2025. O levantamento revelou que 51% dos eleitores desaprovam a gestão petista, enquanto apenas 42% a aprovam. Esse é o terceiro episódio, desde a posse em janeiro de 2023, em que a desaprovação supera a aprovação, mas, desta vez, a situação parece mais crítica. A diferença de nove pontos percentuais entre os que rejeitam e os que apoiam Lula está fora da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos para mais ou para menos.
Os dados refletem um momento delicado para o governo, que enfrenta desafios econômicos, políticos e de comunicação. Durante a campanha eleitoral, Lula prometeu políticas voltadas para a inclusão dos mais pobres no orçamento, mas a alta do dólar, mesmo com um leve recuo recente, tem pressionado os preços, principalmente os de alimentos. Esse fator tem sido determinante para a perda de apoio entre as camadas mais vulneráveis da população. Diante desse cenário, o presidente já demonstrou insatisfação com sua equipe ministerial, cobrando soluções para conter a inflação e evitar que sua base eleitoral se desestabilize ainda mais.
Outro fator que contribuiu para a deterioração da imagem do governo foi o chamado "Pixgate", um episódio no qual uma medida que alteraria a fiscalização do Pix foi duramente criticada nas redes sociais. A repercussão negativa foi tão intensa que o governo acabou recuando e revogando a decisão, mas o estrago já estava feito. A falta de comunicação eficiente e o impacto direto nas finanças da população foram suficientes para abalar ainda mais a credibilidade da administração petista.
A análise dos recortes demográficos da pesquisa reforça que a queda na popularidade de Lula tem relação direta com a perda de apoio em grupos que foram fundamentais para sua eleição em 2022. Dentre os eleitores que declararam ter votado no petista, 23% agora desaprovam a gestão, um salto expressivo em relação aos 10% registrados no início do mandato. No mesmo período, a aprovação desse grupo caiu de 87% para 73%, evidenciando uma crescente frustração entre aqueles que antes confiavam plenamente no governo.
A situação no Nordeste, considerado um reduto eleitoral histórico do petista, também se tornou motivo de preocupação. De acordo com a pesquisa, a desaprovação ao governo entre os moradores da região subiu oito pontos percentuais desde a posse, passando de 35% para 43%. Enquanto isso, a taxa de aprovação caiu de 55% para 51%, reduzindo a vantagem que Lula possuía na região. Se em 2023 o apoio ao presidente superava a rejeição por 20 pontos percentuais, agora essa diferença despencou para apenas oito pontos, acendendo um alerta para o Palácio do Planalto.
A insatisfação crescente, especialmente entre grupos que tradicionalmente apoiaram o PT, demonstra que o governo enfrenta dificuldades para cumprir suas promessas e convencer a população de que está no caminho certo. A pressão econômica, combinada com crises políticas e tropeços na comunicação, tem levado a um desgaste acelerado da imagem do presidente. Embora Lula ainda conte com uma base considerável de apoiadores, a queda na aprovação sugere que a paciência dos eleitores pode estar se esgotando.
Diante desse cenário, analistas políticos acreditam que o governo precisará agir rapidamente para reverter a tendência de rejeição. Medidas concretas para conter a alta dos preços, principalmente dos alimentos, e uma estratégia de comunicação mais eficaz são vistas como essenciais para recuperar a confiança do eleitorado. Além disso, a condução de temas polêmicos, como o Pixgate, precisará ser mais cuidadosa para evitar novos desgastes desnecessários.
A pesquisa do Instituto PoderData evidencia um momento de fragilidade para Lula, que chega a 2025 com números preocupantes e um desafio cada vez maior para manter sua governabilidade. Se a tendência de queda na aprovação continuar, o governo pode enfrentar um cenário político ainda mais turbulento nos próximos meses. A resposta a essa crise será decisiva para definir os rumos da administração petista e sua capacidade de manter apoio suficiente para sustentar sua agenda até o fim do mandato.