Pablo Marçal é declarado inelegível por oito anos e promete recorrer
O empresário e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), utilizou suas redes sociais para se manifestar contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que o tornou inelegível por oito anos por suposto abuso de poder econômico.
Decisão da Justiça Eleitoral
A decisão do TRE-SP, divulgada nesta sexta-feira (2), atendeu a dois pedidos movidos pelo PSOL, partido do deputado federal Guilherme Boulos. A legenda questionou uma estratégia adotada por Marçal durante a campanha municipal, em que ele oferecia apoio a candidatos a vereador de direita em troca de doações via Pix. A Justiça Eleitoral considerou essa prática irregular, resultando na condenação do empresário.
Manifestação de Marçal
Logo após a divulgação da decisão, Marçal publicou um vídeo em suas redes sociais para defender sua campanha e criticar a determinação do tribunal. O empresário alegou que sua campanha foi uma das mais econômicas da história e destacou o apoio popular que recebeu:
"Fui condenado por abuso de poder econômico, sendo que a minha campanha foi a mais barata da história e teve mais pessoas doando. Noventa e três mil pessoas doaram na nossa campanha", afirmou.
Revolta e determinação
Demonstrando indignação com a decisão, Marçal garantiu que não pretende abandonar a política e afirmou que a condenação apenas reforça sua determinação de continuar:
"Não me curvo para isso e não vou parar. Então, se alguém está tentando me parar aí, fica tranquilo, porque isso tá aumentando o meu tesão pela política. Nós vamos reverter isso, esse sonho ninguém vai tomar", declarou.
Recurso nos tribunais superiores
Agora, a defesa de Marçal deve recorrer da decisão nos tribunais superiores, buscando reverter a inelegibilidade imposta pelo TRE-SP. O empresário e seus advogados acreditam que há espaço para contestar a condenação e que a Justiça poderá rever sua posição.
A decisão do TRE-SP levanta debates sobre os limites das doações e do financiamento de campanhas eleitorais, especialmente no contexto de novas formas de arrecadação popular. Enquanto Marçal segue confiante em reverter a situação, o caso promete continuar em discussão nos próximos meses.