Lula resolve atacar Trump por cena com Zelenski no Salão Oval

Gustavo Mendex


 CAOS DIPLOMÁTICO: LULA ENTRA EM NOVA POLÊMICA INTERNACIONAL


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reacendeu a tensão diplomática ao comentar duramente o embate entre Donald Trump e Volodimir Zelenski no Salão Oval da Casa Branca. Lula classificou o episódio como "grotesco", criticando a postura do republicano diante do líder ucraniano.


As declarações foram feitas durante um evento no Uruguai, onde o petista acompanhou a posse do novo presidente, Yamandú Orsi. Segundo Lula, a cena evidencia um desrespeito que não deveria existir na política internacional.


“Desde que a diplomacia foi criada, não se via algo tão desrespeitoso”, declarou o presidente brasileiro, reforçando que Zelenski teria sido humilhado. Mas as palavras de Lula levantam questionamentos: estaria ele apenas defendendo a diplomacia ou tentando atrair os holofotes para si?


O incidente aconteceu na sexta-feira (28), quando Zelenski foi recebido por Trump para uma reunião oficial. O encontro rapidamente se tornou um campo de batalha verbal, com críticas severas sobre o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia.


O vice-presidente americano, JD Vance, criticou os gastos bilionários no conflito, enquanto Trump reforçou que a Ucrânia deveria demonstrar mais gratidão. Em resposta, Zelenski afirmou que seu país estava lutando sozinho contra a Rússia, o que foi rebatido por Trump com uma frase impactante:


“Você está encurralado, seu povo está morrendo e você está ficando sem soldados.”


A tensão aumentou, os jornalistas foram retirados da sala e, em seguida, Zelenski deixou o Salão Oval. O encontro terminou sem qualquer avanço diplomático concreto.


Diante do caos na política internacional, Lula aproveitou para reforçar sua visão sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia. Em conversa com o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, o petista criticou a União Europeia por não ter incluído Vladimir Putin nas negociações de paz desde o início.


“Não tem como haver paz sem a participação dos dois presidentes que estão em conflito”, afirmou Lula.


A declaração remete às tentativas frustradas do petista de se posicionar como um mediador do conflito, mesmo sem reconhecimento oficial por parte das grandes potências.


As críticas de Lula a Trump não passaram despercebidas. Aliados do republicano reagiram duramente às declarações do presidente brasileiro, apontando um possível alinhamento de Lula com a Rússia.


Nos bastidores, diplomatas americanos já demonstram preocupação com o posicionamento do Brasil, principalmente após declarações anteriores de Lula que sugeriam um afastamento do Ocidente em relação ao conflito.


“O Brasil precisa decidir de que lado está”, disse um analista político ligado ao governo americano.


Enquanto Lula se coloca como um defensor do diálogo, seus opositores veem suas declarações como uma tentativa de desviar o foco dos problemas internos do Brasil. A oposição tem utilizado o episódio para reforçar a tese de que o governo petista se preocupa mais com conflitos internacionais do que com as questões nacionais.


Ao mesmo tempo, Trump segue sua estratégia de campanha para reeleição nos EUA, mostrando-se implacável contra Zelenski e reforçando sua imagem de líder forte.


A dúvida que permanece é: qual será o próximo movimento de Lula no tabuleiro da política internacional?

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