A crítica também se estende à apresentação do desaparecimento das gravações do Ministério da Justiça, um episódio controverso. A simplificação desse evento como uma intriga da oposição sem maiores explicações pode suscitar questionamentos sobre a imparcialidade da produção.

Além disso, o documentário é acusado de não fornecer informações importantes, como a relação de longa data entre o general Gonçalves Dias, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) à época, e Lula. A falta de contextualização sobre essa relação pode influenciar a percepção do espectador sobre as Forças Armadas, que são tratadas com suspeição no filme.

Em suma, o "A Democracia Resiste" é considerado por alguns como uma peça de propaganda ruim, refletindo a visão oficial do governo sem apresentar uma análise equilibrada e abrangente dos eventos de 8 de janeiro. As críticas destacam a importância da imparcialidade e da pluralidade de perspectivas em documentários, especialmente ao lidar com temas políticos sensíveis.