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 No âmbito das despesas, um dos destaques é o aumento nos benefícios previdenciários (R$ 11,6 bilhões), impulsionado pelo pagamento do 13º salário a aposentados e pensionistas. Também houve um aumento nas Despesas Obrigatórias com Controle de Fluxo (R$ 8,2 bilhões), com um crescimento real nos valores destinados ao Bolsa Família e ao Auxílio Brasil.

Apesar do déficit registrado em junho, o acumulado dos seis primeiros meses do ano apresenta um déficit menor, totalizando R$ 42,509 bilhões, equivalente a 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB).

A meta de déficit estabelecida para o ano de 2023 pelos Ministérios da Fazenda e Planejamento é de R$ 145,4 bilhões, o que corresponde a 1,4% do PIB. Essa meta foi atualizada na semana passada e é inferior à meta primária de R$ 231,5 bilhões estabelecida durante a transição de governo no final do ano anterior. Os economistas observam que alcançar o objetivo de quase zerar o déficit primário em 2024 será uma missão desafiadora, considerando as mudanças regulatórias e tributárias e os esforços de arrecadação necessários para tal feito.