Parece brincadeira, ironia, mas é isso mesmo! Boa parte do material projetado pelos 32 grupos de trabalho não poderá ser divulgado e analisado por especialistas ou pela imprensa porque Aloizio Mercadante, coordenador do programa de transição, determinou.
A desconfiança é tão grande entre os próprios integrantes da imensa equipe de transição petista, que todos foram obrigados a assinar uma espécie de termo de confidencialidade, garantindo não vazar informações para o público.
A nova regra pegou os participantes de surpresa. Alguns não concordaram, mas a cúpula do PT alegou que "os dados são sensíveis" e que o PT tem a obrigação de preservá-los. Por isso, apenas os ministros do terceiro mandato de Lula terão amplo, total e irrestrito conhecimento das informações.
Impor esse sigilo ao relatório "bombástico" cheio de acusações e não demonstrar nada é, no mínimo, chocante e inusitado.