1. Dividir o Ministério do Desenvolvimento Social em duas pastas: uma responsável pelos assuntos sociais e outra pelo Combate à Fome, incluindo o programa Bolsa Família. A pasta Social seria atribuída a André Fufuca;
2. Criar o cargo de Autoridade Olímpica para a atual ministra do Esporte, Ana Moser, liberando assim a chefia do ministério para Silvio Costa Filho;
3. Transferir o ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), para o Ministério da Indústria e Comércio (MDIC), que atualmente é comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que ficaria sem pasta. Portos e Aeroportos ficariam sob responsabilidade de Fufuca;
4. Transferir a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, para o Ministério dos Direitos Humanos ou das Mulheres, e designar o atual cargo dela para o Centrão.
Além dessas mudanças, Lula também indicou que diretorias e vice-presidências dos Correios, da Embratur e da Caixa Econômica Federal devem ser negociadas com partidos do Centrão. Especula-se, inclusive, que haja grandes chances de troca na presidência da Caixa, com o PP, partido de Lira, indicando a ex-deputada Margarete Coelho (PP-PI) para assumir o comando do banco.
Essas movimentações políticas refletem a busca por apoio parlamentar e a consolidação de uma base aliada forte no governo, especialmente junto ao Centrão, um bloco de partidos que exerce significativa influência política no país. O cenário político está repleto de expectativas e análises sobre as possíveis mudanças no governo, e o desfecho dessas negociações pode ter impactos importantes no rumo do país nos próximos meses.