Mas é impossível não relacionar a nomeação ao seu sobrenome e, principalmente, ao fato de ser a nora de Renan Calheiros, “político profissional” que transita por Brasília há décadas, quase sempre enfiado em escândalos e recordista nacional de processos com foro privilegiado – aqueles que correm (ou permanecem engavetados e esquecidos) no Supremo Tribunal Federal.
Renata assumirá o cargo em 2023, mesmo ano em que seu esposo se juntará ao sogro, assumindo, também, uma cadeira no senado, por Alagoas.
E vale lembrar, ainda, que o recém-eleito governador do estado, Paulo Dantas (MDB), é do mesmo partido e apadrinhado político dos Calheiros.
Basta juntar os pontos para concluir que Alagoas definitivamente ‘tem dono’.
Os Calheiros, governam, indicam, mandam, desmandam e, agora, quem diria, também fiscalizam.