O CNE, que é liderado por um aliado próximo de Maduro, enfrentou críticas duras sobre sua imparcialidade. A percepção de que o órgão eleitoral está fortemente alinhado com o governo atual alimenta a narrativa de que os resultados foram manipulados para garantir a permanência de Maduro no poder.
A ex-deputada María Corina Machado, uma das figuras proeminentes da oposição, comentou que as atas transmitidas demonstram claramente que Edmundo González Urrutia recebeu 70% dos votos, enquanto Nicolás Maduro obteve apenas 30%. Machado e outros líderes opositores pedem uma revisão detalhada dos resultados e uma auditoria independente para garantir a justiça e a transparência do processo eleitoral.
Com a confirmação da vitória de Maduro, o futuro político da Venezuela permanece incerto. A reeleição do atual presidente poderá intensificar a crise política e social que o país enfrenta. A oposição promete continuar a luta contra o que considera um regime autoritário, enquanto Maduro se prepara para continuar sua administração, que tem sido marcada por uma combinação de políticas de controle econômico e repressão política.
A situação na Venezuela continua a evoluir rapidamente, com um cenário político tenso e um povo dividido. A comunidade internacional observa de perto, e as próximas semanas serão cruciais para determinar se haverá algum avanço na busca por uma solução pacífica e democrática para a crise venezuelana.