"Espero que ele (Lula) tenha uma opinião própria. Não creio que seja necessário que os seus pensamentos coincidam com os pensamentos do presidente Putin", declarou Zelensky

Ele sublinhou que declarações que se alinham com a perspectiva de Putin não contribuem para promover a estabilidade e a resolução do conflito.

O líder ucraniano aproveitou a ocasião para convidar Lula a se reunir pessoalmente e discutir os desdobramentos da situação na Ucrânia. Ele expressou certo desapontamento em relação à postura de Lula, mencionando que esperava uma compreensão mais ampla do contexto global por parte do presidente brasileiro.

"Para ser honesto, se o presidente Lula quiser me dizer alguma coisa, que se sente (comigo) e me diga. Pensei que ele tivesse uma compreensão mais ampla do mundo", salientou Zelensky.

Lula, por sua vez, já havia se apresentado anteriormente como um possível mediador entre Rússia e Ucrânia. No entanto, as posições adotadas por ele e Zelensky parecem divergir significativamente. Enquanto o presidente brasileiro defende o início das negociações mesmo nas atuais circunstâncias, Zelensky mantém sua recusa em participar de conversas até que a Rússia retire suas tropas dos territórios ocupados na Ucrânia.

O impasse entre as duas nações e a abordagem adotada por líderes influentes como Zelensky e Lula evidenciam a complexidade e a sensibilidade do conflito, bem como a busca por uma solução pacífica e duradoura. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa contenda, enquanto líderes continuam a buscar meios de superar as divergências e promover um entendimento mútuo em prol da paz na região.