grandes extensões de terras, ao contrário de estados como o Amazonas. "O DF não tem outra alternativa senão o Fundo Constitucional. O DF não tem produção, não tem milhares de hectares", completou Aziz.
Diante dos argumentos levantados por parlamentares de outros estados, que afirmam que Brasília já possui uma renda per capita elevada, Omar Aziz reagiu, ressaltando a importância de buscar o aumento da renda per capita em outros estados ao invés de diminuí-la no Distrito Federal. "Nós não temos que lutar para que Brasília tenha uma menor renda per capita. Precisamos lutar para que os outros estados tenham uma renda per capita maior. Não é tirando de Brasília que vamos resolver o problema de outros estados", apontou o relator.
O anúncio de Omar Aziz causou divergências entre os parlamentares. Enquanto alguns apoiam a retirada do Fundo Constitucional do DF do Arcabouço Fiscal, alegando que a medida beneficiará outros estados com maior necessidade de recursos, outros criticam a decisão, argumentando que o Distrito Federal já possui uma situação financeira privilegiada e que a medida poderia gerar desequilíbrios regionais.
Agora, resta aguardar o desdobramento dessa proposta e o posicionamento da Câmara dos Deputados em relação ao Arcabouço Fiscal, que poderá passar por alterações antes de ser sancionado pelo Presidente da República. Enquanto isso, o debate em torno do Fundo Constitucional do DF continua acalorado, com diferentes perspectivas e interesses em jogo.