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 Enquanto isso, no âmbito das investigações, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP) acionou a Procuradoria Geral da República (PGR) para apurar o caso. Em sua denúncia, também feita através do Twitter, Sâmia chamou Eduardo Bolsonaro de covarde e afirmou que utilizar um palanque de um evento armamentista para incitar ódio contra professores e igualá-los a bandidos é crime.

A deputada Sâmia destacou que o Brasil já foi marcado por atentados contra escolas e que a fala de Eduardo Bolsonaro é irresponsável e perigosa, podendo contribuir para a disseminação de ódio e violência. Ela ressaltou que não deixará o caso impune e que espera uma resposta da PGR.

Por sua vez, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (PSol-SP), anunciou que entrará com uma representação na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados contra Eduardo Bolsonaro. Boulos considera o insulto aos professores brasileiros inaceitável e afirma que essa atitude não pode ficar impune.

A declaração de Eduardo Bolsonaro continua gerando repercussões no cenário político e educacional do país. O debate sobre a liberdade de expressão e os limites do discurso público estão em pauta, colocando em evidência a importância de um diálogo respeitoso e construtivo entre os diversos setores da sociedade brasileira. O desenrolar dessas investigações e as possíveis consequências para o parlamentar serão acompanhados atentamente nas próximas semanas.