Marta Suplicy ingressou no PT em 1981 e permaneceu por 33 anos, ocupando diversos cargos, como deputada federal, prefeita da capital paulista, senadora e ministra em diferentes governos petistas. Sua saída do partido em 2015 coincidiu com a ascensão da Operação Lava Jato, que expôs casos de corrupção envolvendo membros importantes do PT.

Após deixar o PT, Marta filiou-se ao MDB em 2015, defendendo o impeachment de Dilma Rousseff, de quem foi ministra entre 2012 e 2014. No entanto, em 2016, ela se afastou do MDB e concorreu à Prefeitura de São Paulo pelo partido, ficando em quarto lugar.

Em 2018, Marta recusou a candidatura ao Senado pelo MDB e desfiliou-se da legenda, argumentando que os partidos políticos não conseguiam dar "respostas à crise de credibilidade que se abateu sobre eles".

Seu retorno à vida pública ocorreu em 2020, quando se filiou ao Solidariedade, visando uma posição de vice-prefeita na chapa liderada pelo ex-prefeito Bruno Covas (PSDB). No entanto, a mudança de rumo do Solidariedade em apoiar Márcio França (PSB) levou Marta a deixar o partido. Apesar disso, sua relação com Bruno Covas rendeu a ela a chefia da Secretaria de Relações Internacionais na gestão de São Paulo.

Com o cenário político em constante movimento, o possível retorno de Marta Suplicy ao PT e sua participação como vice-prefeita na chapa de Guilherme Boulos adicionam mais complexidade e dinâmica ao panorama eleitoral em São Paulo. Resta aguardar os próximos capítulos dessa história política em evolução.